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Vendas no e-commerce cresceram 154% na semana do Natal, diz Mastercard

O ano de 2020 foi marcado pelo crescimento exponencial do e-commerce ao redor de todo o mundo, impulsionado pelo distanciamento social. E o mês de dezembro não foi diferente para o setor no Brasil, que registrou três dígitos de evolução no comparativo com o mesmo período de 2019.

De acordo com o levantamento da Mastercard, SpendingPulse, que mede os gastos dos consumidores em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque, as vendas do e-commerce brasileiro durante a semana do Natal, dos dias 20/12/2020 a 26/12/2020, cresceram 154% em comparação a 22/12/2019 e 28/12/2019. Os setores de maior destaque em vendas foram: drogarias (213,1%), móveis (137%) e eletrônicos com (136,1%).

“O recorde de vendas no e-commerce brasileiro no mês de dezembro ajudou a fechar o ano de 2020 em alta. As compras de finais de ano e o aumento da confiança do consumidor nesse novo formato de adquirir produtos e serviços manteve o momento positivo para este canal de distribuição”, afirma Cesar Fukushima, diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil.

Apenas durante a semana do Natal, o varejo tradicional registrou uma expansão de 10,8%, com destaque para os setores de móveis e eletrônicos que cresceu 14,3%, e de artigos de uso pessoal e doméstico (artigos esportivos, joalheria, brinquedos), que expandiu 10,9%, no comparativo com o ano de 2019.

Fonte: Mercado e Consumo

A venda de livros físicos e ebook pela internet apresentou crescimento de 44% no ano passado na comparação com o ano anterior. O resultado reflete o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19.

Segundo a Folha de S.Paulo, pesquisa realizada pela Neotrust/Compre&Confie mostra que em 2020 foram realizadas 14,2 milhões de compras de livros pelo comércio eletrônico.

O faturamento, no entanto, não acompanhou o crescimento expressivo nas vendas e a receita atingiu alta de 4%, com R$ 2,1 bilhões. O tíquete médio recuou de R$ 203,38 para R$ 147,23, queda de 28% na comparação com outros anos.

As mulheres lideram o ranking e representam 59% dos compradores. A faixa etária que mais adquiriu livros no último ano variava entre 36 e 50 anos, responsáveis por 37% dos pedidos.

 

Fonte: Isto é Dinheiro

O comércio eletrônico preserva os mesmos direitos para a troca e devolução de produtos.

O que já era uma forte tendência do comércio, foi intensificada neste ano com a chegada da pandemia.

As compras on-line ganharam a preferência dos consumidores, o que reflete também nas tão aguardadas vendas de final de ano.

Ao longo de todo 2020, o Brasil já havia registrado um aumento expressivo no comércio eletrônico, chegando a patamares próximos dos 47%, segundo relatório da Ebit/Nielsen em parceria com a Elo.

O que pode representar cerca de 7,3 milhões de consumidores adeptos desta modalidade.

Com esta tendência de crescimento nas compras on-line, surge a necessidade de chamar a atenção e reforçar a aplicação do direito de arrependimento também nas compras pela internet.

O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor indica que o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias a partir da assinatura do mesmo, ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, como é o caso das compras on-line.

“O direito de arrependimento pode ser aplicado para as compras por impulso, por erro na finalização da compra, inexperiência em compras on-line, por entender que o produto não chegou como o esperado, ou outro motivo”, explica Filipe Luis de Paula e Souza, coordenador da área do Contencioso Civil, Trabalhista e Recuperação Judicial e Falências da LBZ Advocacia.

“A lei não exige que o comprador explique o motivo da desistência, e o vendedor não tem outra opção a não ser a imediata devolução do valor pago monetariamente corrigido”, completa.

Alguns estabelecimentos comerciais, exigem que, para efetuar a desistência, o produto esteja lacrado ou na embalagem.

“Esta exigência vem sendo rejeitada nos tribunais com o argumento de que o Código de Defesa do Consumidor não estipula que o produto ainda esteja lacrado ou em sua embalagem, garantindo apenas ao consumidor o direito à desistência da compra”, orienta Filipe.

Outra dúvida muito comum é em relação aos custos para devolução do produto dentro do prazo de arrependimento do consumidor.

O Superior Tribunal de Justiça já analisou o tema e estabeleceu que eventuais despesas para devolução de mercadorias devem ser arcadas pelo fornecedor, não podendo o consumidor arcar com o prejuízo.

“Transferir a responsabilidade ao consumidor com despesas para devolução da mercadoria seria criar uma limitação ao direito de arrependimento, além de desestimular o comércio fora do estabelecimento”, opina o advogado.

É preciso ficar atento ainda ao fato de que o fornecer não pode inserir no contrato uma cláusula que retire do consumidor o direito de arrependimento, pois qualquer cláusula nesse sentido é considerada abusiva.

A LBZ Advocacia é um escritório de advocacia com experiência de mais de duas décadas de mercado e composto por uma equipe dinâmica e talentosa, que oferece ao mercado soluções criativas e adequadas à realidade e necessidade de cada empresa.

Fonte: Jornal Contábil

Da descoberta de um novo vírus letal ao impacto nas compras online, o início da pandemia no Brasil trouxe novas experiências. Diante do isolamento social, os brasileiros foram obrigados a encontrar diferentes formas para manter seus hábitos e atender às novas necessidades que surgiam com esse momento atípico do mundo e o e-commerce se destacou.

De acordo com pesquisa realizada pela empresa global de tecnologia Criteo, 56% dos consumidores brasileiros pesquisados afirmaram que compraram em canais de e-commerce pela primeira vez durante o pico do Covid-19; além disso, 94% pretendem continuar comprando nas lojas online que descobriram nesse período. No Brasil, podemos esperar uma transformação digital acelerada.

Por necessidade, o hábito de comprar online ganhou destaque entre os consumidores brasileiros. A tendência, que antes da pandemia esperava-se que iria levar anos para acontecer no País, foi alcançada em meses. De acordo com outro estudo da Criteo, 67% descobriram pelo menos uma nova forma de consumo que pretendem continuar usando na fase pós-coronavírus. Comprar produtos pela internet, pedir comida por delivery e fazer compras por apps estão entre os principais comportamentos adotados pelos consumidores.

Com a digitalização, a Black Friday deste ano também marcou forte presença no e-commerce. Mundialmente, de acordo com os dados mais recentes da empresa de tecnologia, houve um crescimento de 139% nas compras online em relação a outubro de 2020.

“Depois de 2020, as marcas não conseguirão sobreviver se não estiverem online para contato. Se o consumidor precisar, ele deve conseguir contatar a empresa de qualquer maneira, seja de formas simples, como por e-mail, seja por WhatsApp. Mas a presença online é essencial. E não é necessário que o comerciante venda por meio de um site tradicional, mas pode explorar outras formas – por exemplo, o social commerce“, afirma Tiago Cardoso, diretor-geral para a América Latina da Criteo.

O que esperar de 2021?
Formas de pagamento “sem toque”
De acordo com estudo do Plano CDE realizado pelo Banco Pan no início deste ano, cerca de três quartos dos brasileiros com renda familiar mensal de até R$ 10 mil usam suas contas bancárias menos de uma vez por mês. Ainda assim, existe um percentual de pessoas que não têm conta em banco – mais representativo entre a população com renda mensal de até R$ 4.999.

Apesar dessa desigualdade, que pode excluir alguns consumidores do ambiente exclusivamente online fortalecido pela pandemia, novidades como o pagamento pelo WhatsApp e opções de pagamento pelas carteiras digitais facilitarão essas transações. No início da pandemia, muitas marcas brasileiras – grandes e pequenas – viabilizaram a opção de compra com um consultor pelo WhatsApp. Novas “experiências sem toque”, como os QR codes, também forçarão os varejistas a se adaptarem a esse novo comportamento de consumo, já que facilitam a experiência de compra do consumidor.

De maneira geral, o crescimento exponencial do e-commerce continuará – e a digitalização constante possibilitará uma maior participação da população brasileira neste modelo de compra online.

Novos eventos com descontos
Diante das boas experiências nas compras virtuais, com a facilidade e praticidade do comércio online, os novos consumidores digitais continuarão ativos em 2021. Ao mesmo tempo, o consumo nas lojas físicas não vai acabar, mas ficará mais focado em experiências relevantes. Segundo participantes de um estudo da Criteo, 69% dos brasileiros sentem falta de fazer compras fisicamente e o ideal para o varejo no próximo ano é saber trabalhar cada vez mais com estratégias de vendas omnichannel.

Os insights da Criteo também mostram que mais varejistas vão querer criar seus próprios eventos de compras para impulsionar as vendas em 2021 – online ou offline – como uma forma de alcançar o sucesso em vendas e envolvimento do consumidor.

Setor de viagem em recuperação
Além disso, as viagens tendem a voltar gradualmente ao normal. Dados da empresa mostram que a procura por viagens aumentou 32% na semana anterior ao Dia da Criança, graças à redução das medidas de isolamento em algumas cidades. O aumento na semana de 4 a 11 de outubro foi superior aos 21% registrados no mesmo período de 2019. Além disso, na Black Friday deste ano, as companhias aéreas no Brasil tiveram um aumento de 504% no tráfego do site e 217% nas reservas de voos em comparação com as duas primeiras semanas de agosto.

“Os voos domésticos começaram a dobrar nos últimos meses e semanas. E esperamos que essa tendência continue aqui no Brasil. Com o tempo, teremos que viajar de avião, não só de carro, e certamente as pessoas vão preferir ficar por perto em vez de viajar para o exterior”, completa Tiago Cardoso.

Fonte: Mercado e Consumo

Novos dados de referência da ACI Worldwide revelaram um aumento de 21% nas transações de comércio eletrônico em todo o mundo em novembro de 2020, em comparação com novembro de 2019. A alta foi impulsionada pela forte demanda dos consumidores por itens e serviços domésticos, especialmente aqueles que fornecem transporte, educação e treinamento à distância e seguro para produtos eletrônicos de consumo.

De acordo com os dados, baseados em centenas de milhões de transações de comércio eletrônico de comerciantes globais, o setor varejista viu um aumento significativo (30%) durante o período de cinco dias desde o Dia de Ação de Graças até a Cyber Monday em 2020, em comparação com 2019.

O sábado após a Black Friday apresentou o maior aumento, de 47%, em comparação com 2019. Entretanto, o preço médio gasto nestes dias de pico caiu 3% em comparação a 2019, de US$ 136 para US$ 132, uma vez que os consumidores foram atraídos por frete gratuito e promoções.

“A temporada de festas deste ano está parecendo muito diferente dos anos anteriores, com muitos comerciantes começando as vendas mais cedo, assim como com promoções contínuas além dos tradicionais dias de pico da Black Friday e Cyber Monday. O resultado é um aumento substancial no volume de transações de comércio eletrônico antes da Black Friday”, disse Debbie Guerra, vice-presidente executiva da ACI Worldwide. “Além disso, muitos comerciantes expandiram suas opções de compra na loja e de entrega gratuita no dia seguinte, o que atraiu muitos consumidores.”

A taxa de tentativas de fraude em volume aumentou ligeiramente para 1,7% em volume e 3,4% em valor. A taxa de estorno não-fraude aumentou 15% em outubro de 2020 em comparação com 2019, uma porcentagem menor do que a de abril e maio de 2020, principalmente devido ao aumento do número de pessoas que voltam ao trabalho e à melhor equipe dos call centers para lidar com as ligações dos consumidores.

“Embora as taxas de fraude tenham aumentado apenas ligeiramente, os comerciantes e consumidores precisam estar vigilantes. Os consumidores devem evitar deixar embalagens em suas portas por longos períodos de tempo para evitar a pirataria de varanda, uma vez que esta tem sido uma área de crescente preocupação ao longo dos anos. Como o canal de compra online com busca na loja continua a ter um rápido crescimento impulsionado pela pandemia, ele está proporcionando maiores oportunidades para os golpistas”, concluiu Guerra.

Tendências de compra do e-commerce:

Em 2020, até o momento (janeiro a novembro), as transações globais de comércio eletrônico aumentaram 20% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As viagens e a emissão de bilhetes continuaram a sofrer uma queda significativa em novembro devido à pandemia, diminuindo 60% e 85%, respectivamente.
As transações no setor de jogos aumentaram 50%; este aumento foi menor do que nos meses anteriores, potencialmente devido à saturação do mercado, bem como aos consumidores que provavelmente aguardam vale-presente de férias para compras de jogos.
Os Estados Unidos tiveram um aumento de 20% nas transações e o Reino Unido de 19% de janeiro a novembro de 2020 em comparação com o mesmo período em 2019.

Tendências de fraude:

​ O valor de compra de tentativas fraudulentas diminuiu em US$ 11 em 2020 em comparação com 2019; esse foi o impacto da queda na compra de passagens aéreas, eventos esportivos e shows, que têm um preço médio elevado; o valor de compra genuína diminuiu em US$ 18.
As taxas de tentativas de fraude por volume aumentaram ligeiramente em 1,7% e 3,4% por valor, semelhantes aos períodos de festas de fim de ano anteriores, como resultado do aumento dos gastos genuínos do consumidor em relação às fraudes.

Fonte: Mercado e Consumo

No Brasil e no mundo, o e-commerce e comércio eletrônico vêm aumentando exponencialmente com o passar dos anos. Agora é hora de investir nas vendas online.

Fomos surpreendidos por uma decisão de governos estaduais ao decretarem o fechamento de comércio de lojas, galerias e shoppings centers por todo o Brasil. Impossibilitado de abrir as portas e receber visitantes, o que o comerciante deve fazer, então, se sentar-se e lamentar não é uma opção? E-commerce e comércio eletrônico foram a saída para muitos negócios, no Brasil e no mundo.

Muitos pequenos e médios empresários brasileiros ainda não consideram o poder de alcance da internet, deixando de lado os investimentos que podem ser feitos nessa modalidade de vendas, conhecida como e-commerce, comércio eletrônico, ou vendas online, comércio virtual ou ainda loja virtual.

Uma pesquisa recente feita pela Ebit/Nielsen afirma que o e-commerce e comércio eletrônico no Brasil cresceu 18,5% durante a primeira semana do mês de abril de 2020 em relação à semana anterior. Já em comparação com o mesmo período de 2019, os pedidos pela internet aumentaram em 322%.

Números do e-commerce e comércio eletrônico em 2020
Ainda falando de números, o e-commerce e comércio eletrônico no Brasil faturaram R$ 75,1 bilhões no ano passado, um aumento de 22,7% frente a 2018. Para 2020, as expectativas da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) eram de que o país venderia mais de R$ 106 bilhões (aumento de 18%), e isso antes do período de quarentena. Sendo esse o quadro atual do varejo brasileiro, esses números devem ir muito além do esperado.

 Os números do e-commerce e comércio eletrônico revelaram a muitos empresários que as vendas online são uma saída para muitos negócios no país, e não somente durante períodos de isolamento social como o que fomos expostos. O consumidor brasileiro está cada vez mais adaptado a essa nova modalidade de compras.

O que o empreendedor brasileiro precisa perceber é que geralmente a loja online vende substancialmente mais que o comércio físico com endereço na rua. Isso se deve à facilidade de decisão pelo comprador, comparação de preços com concorrentes, e a possibilidade da entrega em domicílio, muitas vezes sem frete.

Outro fator importante, é que a loja virtual, o e-commerce ou comércio eletrônico, podem ficar abertos e à disposição do cliente 24h por dia na internet, podendo ser vistos por pessoas do mundo inteiro, sem o impedimento dos limites geográficos.

Fonte: A Cidade ON

O comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. No intervalo analisado, o setor faturou R$ 6,87 bilhões, R$ 1,3 bilhão acima do resultado de 2019. Os dados são da PCCE (Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico) da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), realizada em parceria com EbitNielsen.
Para a Fecomercio, os números devem permanecer positivos com as compras de Natal e o balanço da Black Friday, ocorrida na última semana. No entanto, o resultado registrado é menor do que o do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no faturamento real do e-commerce no estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 - um aumento de R$ 19,9 bilhões. Para a entidade, "os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além disso, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces".

No terceiro trimestre, a Fecomércio aponta que o aumento foi encabeçado principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período - 36,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2019. O movimento se explica pela necessidade de as pessoas, em quarentena, ajustarem os itens domésticos, tanto para o trabalho como para a educação a distância. A PCCE é realizada trimestralmente pela Fecomercio-SP a partir de informações fornecidas pela EbitNielsen.

Fonte: Economia UOL

FecomercioSP diz que curva ascendente deve continuar em 2021

O setor do comércio eletrônico do estado de São Paulo deverá fechar o ano com faturamento de R$ 29,2 bilhões, montante 32% superior ao registrado em 2019. A previsão, divulgada hoje (9), é da da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

De acordo com a entidade, a curva ascendente deverá continuar em 2021. “Com mais consumidores se adaptando às compras online e em meio às incertezas diante de uma segunda onda da pandemia, o comércio eletrônico deve crescer 6% no próximo ano, atingindo a cifra de R$ 31,1 bilhões”, destacou a FecomercioSP em nota.

Segundo a entidade, os resultados expressivos do comércio eletrônico em 2020 estão relacionados principalmente à demanda de produtos duráveis, como os da linha branca e os computadores, que deverão fechar o ano com crescimento de 39%. “Isso se explica pela necessidade de muitos lares na adaptação à rotina da quarentena, o que incluiu a compra de dispositivos eletrônicos e móveis.”

A compra de itens semiduráveis, como roupas e calçados, também deverá encerrar o ano com alta significativa, de 25%.

Edição: Aline Leal

Fonte: Agência Brasil

Empresário deve se preparar para atender demandas dos clientes tanto de forma presencial quanto online

Diante das mudanças no comportamento de consumo trazidas pela Covid-19, a expectativa é que o Natal seja mais digital neste ano. Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos e o retorno do atendimento presencial, os empresários devem pensar em estratégias de vendas que contemplem os clientes que vão optar pelas compras online.

Na loja de games do empreendedor Roger Glasser, em São Paulo, nos últimos finais de ano, ele tem apostado em uma estratégia para agradar o cliente com promoções que realmente valem a pena. A ideia foi criar uma lista de intenções de compra de acordo com o interesse dos clientes. Segundo Roger, a experiência tem dado muito certo. “Com essa lista fica mais fácil para negociarmos descontos maiores com nossos fornecedores, tendo em vista que oferecemos produtos que variam de R$ 300 a R$ 1 mil”, comentou.

Estudo global “Back to Business, Holiday Edition”, realizado pela Visa em oito mercados ao redor do mundo, incluindo o Brasil, apontou que 54% dos brasileiros entrevistados vão realizar a maioria das compras de final de ano no comércio eletrônico. A pesquisa mostra, que apesar da crise, 89% dos brasileiros pretendem fazer compras de Natal, sendo que a maioria (58%) deve optar por apoiar o comércio de bairro e por concentrar mais da metade das compras nesses tipos de estabelecimentos, seja de forma presencial ou online.

De acordo com gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, o otimismo do para as vendas do final do ano já começou com a Black Friday, marcada oficialmente para a próxima sexta, 27 de novembro. Segundo ele, 2020 pode ser considerado o ano do comércio online. “Os consumidores digitais vieram com tudo e mesmo quem tinha receio de comprar online, enxergou esse modelo como uma alternativa para continuar o consumo em meio à pandemia”, analisou.

O especialista alerta que os empresários devem ficar atentos aos legados da pandemia na hora de planejar as vendas natalinas. Para orientar os donos de pequenos negócios que estão pensando em incrementar as ações na temporada, ele fez uma lista com cinco dicas de estratégias de vendas:

1. Solucione problemas

Oferecer soluções rápidas para as necessidades dos seus clientes é uma ótima maneira de fazê-lo voltar. Por isso, crie pequenas listas com sugestões de presentes, pois muitas pessoas têm dúvidas do que comprar para presentear amigos e familiares. Aproveite os recursos das redes sociais para isso, mostrando o benefício do seu produto ou serviço. Lembre-se que esse foi um ano diferente e que mais do que presentes, as pessoas querem se sentir queridas.

2. Fidelize os clientes por meio de uma experiência de compra

O Natal é uma grande oportunidade de aumentar os lucros, mas também um ótimo momento de criar relações duradoras com os seus clientes. Então, invista em um atendimento impecável e mostre que está disposto a ajudá-lo com uma experiência de compra diferenciada. Ofereça catálogos virtuais com os produtos por meio do Whatsapp, por exemplo, e fique à disposição para dar suporte em caso de dúvidas. Ofereça um serviço de entrega para o produto escolhido diretamente para o presenteado com cartões personalizados.

3. Crie condições de pagamento atrativas e ofereça boas oportunidades

Descontos e ofertas são boas formas de estimular o consumo. Com a digitalização dos meios de pagamento, ficou ainda mais fácil para realizar compras. Você pode disponibilizar entregas gratuitas dos presentes, a partir de um determinado valor; oferecer cupons de desconto na primeira compra online no site da loja, ou ainda disponibilizar vale presentes virtuais.

4. Invista na decoração temática para atrair o público

O espírito natalino deve estar presente tanto na sua loja física quanto nos seus canais de vendas digitais. Utilizar as redes sociais para mostrar a decoração da sua loja física é uma forma de atrair o público e estimular que visite o local. Capriche nas fotos da decoração e aproveite para criar um clima natalino com postagens temáticas.

5. Treine sua equipe tanto de venda como de suporte

Não adianta fazer um bom planejamento e deixar seu consumidor insatisfeito. Muitas empresas contratam mais funcionários nessa época, mas é preciso capacitá-los sobre a empresa e os serviços. Lembre-se que o consumidor está cada dia mais informado e exigente. Além disso, as vendas online apresentam uma dinâmica que requer agilidade para não correr o risco de perder a venda para a concorrência por causa de lentidão no atendimento. Deixe claro seu horário de atendimento nos canais digitais.

Fonte: Agência Sebrae

O Natal é uma das datas mais lucrativas do comércio e embora este ano tenha sido atípico, por conta da pandemia do coronavírus, os consumidores estão animados para o período de festas e já começaram a comprar os presentes para os familiares e amigos. Entretanto, a maneira de realizar às compras passou por mudanças. As compras digitais vêm ganhando cada vez mais força durante este período, o que mudou, é a forma como esse presente pode ser adquirido e entregue, sem a necessidade de contato físico ou de sair de casa.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 47% dos brasileiros pretendem comprar os presentes de Natal pela internet este ano. Mesmo quem tinha receio de comprar online, viu na modalidade uma alternativa de presentear sem deixar a data passar em branco.

A analista do Sebrae Taiane Jambeiro comenta que essa adesão ao virtual é uma tendência que veio para ficar, portanto as empresas precisam se adaptar para atender essa demanda e sair na frente da concorrência: "É necessário fazer ajustes para continuar mantendo as operações e se destacar"..

Taiane expõe que o empreendedor que passou a trabalhar com loja virtual, precisa fazer um planejamento para fidelizar o cliente, independente do momento, é fundamental que as empresas percebam quais são as motivações dos clientes para realizarem suas compras. Além disso as empresas precisam garantir a segurança dos dados dos clientes que optarem pelo e-commerce, o custo-benefício, comodidade e a segurança das compras online é um diferencial para esse segmento e podem oferecer aos clientes serviços de cartões virtuais, gerando a sensação de proximidade e interação quando a pessoa receber o presente.

Para o consultor financeiro Antônio Carvalho, essa forma de comprar o presente de Natal é vantajosa, pois no marketing existe o chamado "custo total", que não é baseado somente nos gastos financeiros e sim no esforço que o consumidor faz para ter acesso ao produto, como deslocamento, combustível ou filas. Já o e-commerce oferece o conforto de permanecer em casa. Outro ponto positivo é que nas festas de final de ano há muita aglomeração nas ruas o que dificulta a pesquisa de preço. Pela internet é possível comparar os preços.

Ele ainda relata, que em alguns casos onde o frete é cobrado é necessário analisar as vantagens entre o virtual e o físico, pois o cliente quer qualidade no atendimento, preço acessível e conveniência na compra e envio do produto.

Essa modalidade foi escolhida pela estudante de jornalismo Beatriz Faria, moradora de Salvador. Ela passou a fazer compras pelos canais digitais por causa da pandemia. O namorado teve que retornar à cidade natal no interior do estado. E a estudante conta que essa foi a opção encontrada para presentear o amado no Dia dos Namorados. Quando comprou pela primeira vez, pagou pelo frete para receber em casa e depois pagou novamente para enviar pelos Correios. Por conta do custo e da comodidade, agora ela vai enviar diretamente para o namorado, ou seja, na hora de preencher o endereço de entrega, ela vai colocar o dele. "Os gastos são mais em conta e como não podemos estar juntos é a forma que encontrei de presentear", fala.

Na hora da compra

Os consumidores que escolhem pelo comércio eletrônico ao adquirir um produto, podem deixar passar despercebidos alguns detalhes, como garantia, prazos para envio, trocas, principalmente se tratando de presente, onde geralmente não é entregue a nota fiscal.

Então o que fazer nesses casos? O superintendente do Procon, Filipe Vieira, esclarece que ao realizar uma compra pela internet, onde o consumidor não tem como provar ou olhar fisicamente o produto, no período de até 7 dias de recebida a mercadoria e a mesma não sendo o esperado, o cliente tem o direito de fazer a troca sem nenhum custo, mas é necessário fazer uma reclamação na loja dentro desse prazo. O direito de arrependimento é válido apenas para compras feitas em canais digitais, como internet e telefone.

Ainda segundo o superintendente, as informações do prazo de entrega devem constar na hora da compra para que o consumidor possa fazer seu planejamento. Outro fator importante a ser observado refere-se a despesas adicionais que podem ocorrer com fretes ou taxas. Nos casos das trocas a empresa deve informar ao comprador como funciona o sistema na hora da compra.

Caso o presenteado não tenha a nota fiscal, é recomendado que seja mantido na íntegra as características do produto, como etiquetas, e, se mesmo assim a empresa se negue a fazer a troca, o consumidor pode exigir do estabelecimento uma segunda via da nota.

Fonte: A Tarde - UOL