Verità Tecnologia

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O aumento de casos de covid-19 obrigou o varejo a suspender novamente o atendimento presencial. O resultado disso é o crescimento dos clubes de assinatura no primeiro trimestre de 2021. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Betalabs, empresa de tecnologia especializada na oferta de soluções para e-commerce.

O número de novos assinantes nos negócios já existentes cresceu 32% no comparativo com o primeiro trimestre de 2020. A estimativa da empresa é que 350 novos negócios foram criados nesse segmento nos três primeiros meses do ano. Dessa forma, houve aumento de 15% no faturamento em comparação com o último trimestre de 2020 (outubro a dezembro).

O segmento de livros manteve a primeira posição da lista, com 27% do total de clubes de assinatura, e praticamente um terço deles (32%) está em São Paulo.

Praticamente um terço dos clubes de assinatura (32%) está em São Paulo. Rio de Janeiro detém 12%, enquanto Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná estão empatados com 9% cada. Na sequência aparecem Santa Catarina (5%), Distrito Federal (4%), Pernambuco (3%), Bahia (2%) e Goiás (1%) – os demais estados somam 14%.

“O primeiro trimestre ficou marcado pelo retorno das medidas de restrição por conta da pandemia de covid-19. Isso manteve em alta modelos digitais de consumo. Nesse sentido, os clubes de assinatura se destacam por combinar qualidade, experiência e valor aos consumidores”, afirma Luan Gabellini, sócio-diretor da Betalabs.

Fonte: Ecommerce Brasil

Utilização desses canais se torna imprescindível para crescimento do varejo. Farmácias são as que mais adotaram modelo
O e-commerce e o delivery, que ganharam força desde o começo da pandemia, cresceram ainda mais no último trimestre de 2020, segundo a mais nova edição do estudo Consumer Insights, produzido pela Kantar. Este cenário parece ser irreversível, já que os brasileiros passaram a confiar nesses canais que também proporcionam conveniência.

No segundo trimestre do ano, a busca por prazer foi a principal motivação para quem aderiu às entregas em domicílio, mas ao longo do ano, as razões passaram a ser conveniência e hábito. As principais categorias foram fast food, que cresceu 62% durante o ano em comparação com 2019, doces (50%) e pizzas (34%), impulsionadas pelo consumo sobretudo de crianças até 12 anos e adultos entre 25 e 34 anos.

Já o comércio eletrônico atraiu mais de 2,3 milhões de novos lares somente no segundo semestre, registrando um aumento de 18,1 milhões de ocasiões de consumo, e terminou o ano alcançando 12,9% dos lares brasileiros. Sua penetração quase dobrou, passando de 5,4% no período de janeiro a junho para 9,4% entre julho e dezembro. O principal driver foi o aplicativo WhatsApp, responsável por 5% desses 9,4%, que criou uma nova realidade, facilitando ainda mais os pedidos.

As classes mais altas e os compradores mais maduros ainda são mais importantes para o universo online, porém o e-commerce se tornou mais democrático ao longo da pandemia, sendo adotado também pelas classes mais baixas e por shoppers mais jovens.

Dentro desse cenário, 7,5 milhões de domicílios compraram online bens de consumo massivo (FMCG) em 2020, e o tíquete médio também foi mais elevado do que nas compras offline: 18,4% maior, ou R$ 63,94. A cesta de bebidas foi o grande destaque em lealdade e a de alimentos ainda tem oportunidade de se desenvolver mais.

Destaque para farmácias

O método de envio rápido representou 81% dos pedidos em farmácia no ano passado, segundo dados de pesquisa feita pelo Farmácia App. Em contrapartida, a possibilidade de retirada na loja, que retratou apenas 19% das compras realizadas pelo aplicativo no ano anterior. Essa alternativa acabou se tornando indispensável para os compradores, pois além de evitar exposição ao vírus, eles conseguem adquirir seus itens com praticidade e conforto.

Fonte: Mundo do Marketing

Consagrado no exterior, o conceito de Customer Experience as a Service (CXaaS) começa a ser adotado no Brasil para garantir experiências de compra impecáveis, da escolha dos produtos à entrega final

O e-commerce sempre andou junto com a experiência do consumidor. Se na loja física é o cliente quem vai até o produto, no virtual são as empresas que precisam dar o passo à frente e ir até ao consumidor. E, para seduzi-lo, é preciso entregar mais do que o produto em si, é preciso agregar valor à experiência e oferecer facilidades durante toda a jornada de compra, da escolha do produto à entrega. Ou seja, priorizar a experiência do consumidor é o foco do conceito Customer Experience as a Service (CXaaS), que vem ganhando a atenção crescente das marcas no Brasil.

O CXaaS é um ecossistema que oferece soluções completas de ponta a ponta durante toda a jornada do consumidor, ajudando as empresas a ser mais proativas e a se anteciparem a possíveis problemas que seu cliente possa ter durante sua experiência de compra. “O mercado de e-commerce como um todo precisa entender que não dá mais para ser reativo e pensar apenas na solução do problema em si, é preciso reduzir qualquer tipo de atrito com o cliente antes que o problema aconteça. E o CXaaS é primordial nesse processo, porque ele ajuda a empresa a enxergar o todo, oferecendo desde uma consultoria e atendimento personalizado para seu cliente, até a entrega do produto, agregando valor e uma experiência completa”, afirma Rodrigo Maruxo, especialista em Customer Experience e desenvolvimento de negócios.

Para que essa experiência seja realmente válida para a empresa, é preciso contar com uma série de estratégias que não apenas ajudem o cliente a sair satisfeito, mas também causem uma impressão positiva, para que ele retorne, compre mais e indique a marca para outras pessoas. Para Maruxo, a experiência do cliente é formada por três pilares, que ele chama de Engrenagens do Customer Experience.

“A primeira é o sucesso, que é basicamente entregar o que foi planejado, a segunda é a emoção, quando você inclui algum atributo além do comercial, e a última, e mais importante, é o esforço, quando você se antecipa a qualquer tipo de problema que seu cliente possa ter. O CXaaS faz com que essas três engrenagens funcionem de forma satisfatória, deixando o cliente contente com sua jornada de compra”, diz.

O desafio da logística
O Brasil é um país com dimensões continentais e concluir a última etapa, a entrega do produto, não é uma tarefa simples. Não por acaso, a logística é um dos principais desafios para o e-commerce nacional, principalmente quando falamos de pequenas empresas. Com o crescimento das compras online, concorrência acirrada e consumidores cada vez mais exigentes, é primordial para o vendedor estar conectado a ecossistemas que façam o serviço acontecer e os prazos serem cumpridos.

“O CXaaS ajuda as empresas a pensar a logística de forma estratégica e individualizada, fazendo com que as entregas sejam rápidas e até se antecipem aos prazos. E isso é um dos grandes diferenciais na oferta de uma boa experiência do consumidor. Você pode até pagar um pouco mais pelo serviço, mas o valor agregado é muito maior e o cliente fica completamente satisfeito”, conclui Maruxo.

Nesses tempos em que quase tudo é feito de forma online, ao alcance de um toque no celular, tablet ou computador, o cliente não quer esperar. Ele apenas quer ter a certeza de que terá uma experiência memorável no ato da compra e nos contatos com a marca além, é claro, de saber que seus produtos chegarão intactos e no prazo prometido.

Fonte: Revista Exame

Quer ganhar dinheiro com produtos digitais? Aprenda mais sobre eles e como escolher um nicho de sucesso.

Você sabe quais são os produtos digitais mais vendidos na internet? A resposta para essa pergunta tem relação direta com os nichos de mercado que estão em alta.

Cada vez mais, os consumidores têm buscado produtos e informações por meio da internet. Assim, houve um aumento significativo na busca por produtos digitais nos últimos anos. Cursos, aulas e produtos que antes eram vendidos no ambiente offline e em mídia física, hoje já estão disponíveis em formato digital.

Dessa maneira, vender infoprodutos (como os produtos digitais também são chamados) é uma ótima forma de aumentar os lucros de seu negócio. Por isso, aproveitando esse crescimento no mercado digital, separamos algumas dicas para você se inspirar. Confira!

Há vários formatos em que esses infoprodutos podem ser disponibilizados. Confira, a seguir, os principais:

Ebooks

Os ebooks são um dos produtos digitais mais vendidos na rede. Esse formato pode ser oferecido gratuitamente em troca de dados do usuário, ou por um preço definido pelo autor. Ele pode ser criado no formato PDF ou para serem lidos em livros digitais, como MOBI, Kindle e Kobo.

A grande vantagem é que todo tipo de assunto pode ser contemplado com a criação de um ebook. Por exemplo, no caso do nicho de alimentação, é possível criar um ebook de receitas ou ainda conter um passo a passo para se tornar um grande confeiteiro.

Pacotes de serviços

Criar pacotes de serviços também é uma oportunidade de vender produtos digitais e fidelizar clientes. O pacote deve ter um valor fixo e um período de vigência, e normalmente a cobrança é mensal. Ele vários tipos de materiais, como consultorias, artigos e envio de mensagens diárias.

Esse tipo de serviço pode ser aplicado a vários nichos, como saúde, alimentação e desenvolvimento pessoal.

Por exemplo, o cliente pode contratar um pacote de serviços de meditação guiada. Assim, diariamente será enviada uma atividade que deve ser feita pelo aluno. É possível também disponibilizar dicas de cardápio saudável. E, semanalmente, o cliente pode receber por email uma lista com dicas de pratos e suas respectivas receitas.

Cursos online

Os cursos online já têm bastante adesão, e a maioria das pessoas já comprou ou realizou algum curso desse tipo. Atualmente, existem várias plataformas digitais com diversas formas de pagamento, nas quais é possível hospedar seu curso e disponibilizá-lo ao público.

Uma vantagem dos cursos online é que os alunos podem aprender de variadas formas: por meio de PDFs, vídeos, gráficos, materiais de apoio e o contato direto com o instrutor do curso.

Dessa forma, é possível criar cursos online sobre diferentes temas: vida fitness, esportes, receitas, educativos e desenvolvimento de negócios e carreira.

Produtos em áudio

Os produtos em áudio também estão entre os produtos digitais mais vendidos e de maior sucesso entre o público. Muitas pessoas escolhem consumir esse tipo de material quando estão indo para o trabalho, por exemplo. Assim, elas podem aprender enquanto se deslocam.

É possível,por exemplo, transformar ebooks em audiobooks, ou disponibilizar informações no formato de podcasts. Depois, esses áudios podem ser disponibilizados em sites próprios, ou no próprio Spotify ou no Soundcloud, por exemplo.

Fotografia

A fotografia também pode se tornar um produto digital. Se você tem olhar para tirar boas fotos e um equipamento adequado, é possível vender suas imagens em vários sites, como Shutterstock, Fotolia e Urban Arts.

As fotos podem ser vendidas em sites especializados para pessoas do mundo todo e elas poderão ser usadas em redes sociais, editoriais, revistas e sites.

 Agora que você já tem algumas dicas do que vender, entre em contato conosco e conheça nossas soluções para venda de serviços digitais!

Fonte: Hotmart

À medida que a covid-19 manteve os consumidores em casa em 2020, o consumo online se tornou um hábito e deve permanecer mesmo após a volta da abertura das lojas físicas. No Brasil, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo, 75% acima dos 6% registrados antes da pandemia. O nível atual é de 7%. Os dados fazem parte do índice macroeconômico da Mastercard, SpedingPulse.

“Enquanto os consumidores tiveram a necessidade de ficar em casa, seu dinheiro pôde continuar movimentando a economia local e global, graças ao e-commerce”, afirma o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

Com um crescimento de 10% na média de lojas visitadas pelos brasileiros em 2020, a digitalização dos negócios e as vendas online foram a salvação para diversos varejistas, restaurantes e outras empresas de grande e pequeno porte.

O relatório aponta que, com a formação de novos hábitos de consumo, a mudança para o digital será permanente em alguns casos. No setor de alimentos, por exemplo, de 70% a 80% do aumento do comércio eletrônico devem permanecer no pós-pandemia.

No mundo

Segundo o relatório Recovery Insights, da Mastercard, globalmente, essa digitalização acelerada movimentou mais de US$ 900 bilhões no último ano. Segundo o relatório, o comércio eletrônico internacional cresceu de 25 a 30% no volume de vendas e nos gastos dos consumidores.

Países que eram mais digitais antes da crise, como Reino Unido e EUA, tiveram ganhos maiores em relação aos que tinham menor participação de e-commerce antes do período, como Argentina e México.

Residentes em países como Itália e Arábia Saudita estão comprando em média 33% mais em lojas online, seguidos de perto pela Rússia e Reino Unido. Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa foram as regiões mais fortes no incentivo à adoção do comércio eletrônico.

O relatório aponta ainda que cerca de 20 a 30% da mudança global para o digital impulsionada pela covid-19 seja permanente.

 Crédito: Mercado & Consumo

O movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez

Daqui a alguns anos, quando o impacto da pandemia sobre o setor empresarial tiver sido analisado, é provável que o aspecto mais lucrativo seja como a Covid-19 empurrou enormes mercados para a nova era do comércio eletrônico.

Em muitos países, as compras online não avançavam devido à infraestrutura deficiente e à relutância ou impossibilidade de uso de bancos e meios eletrônicos de pagamento. Em muitos lugares, o crescimento estava paralisado, mas o tumulto trazido pelo coronavírus forçou mudanças rápidas.

No México, menos da metade dos adultos tem conta bancária e menos de 5% das vendas no varejo eram realizadas pela internet antes da pandemia, o equivalente a um terço da média global. A falta de acesso ao sistema bancário e a falta de confiança no sistema financeiro deixaram o país de fora da disparada do comércio online observada nos EUA, Europa e China.

Mas quando as lojas foram fechadas para conter o contágio pela Covid-19, milhões de mexicanos começaram a comprar pela internet. As empresas locais foram rápidas no gatilho e avançaram o ecossistema online em anos, gerando um salto de 54% nas vendas pela web.

Turbulência semelhante sacudiu outras grandes economias, como Índia, Rússia e Brasil, que demoraram a abraçar o e-commerce.

A Covid-19 acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez. Na Índia, o e-commerce representou apenas 6,5% do mercado no ano passado, menos de um quarto da parcela observada na China.

Alguns desses mercados são mais fragmentados e disponíveis porque há menos empresas dominantes. As varejistas nesses locais estão correndo atrás de líderes globais, criando sistemas de pagamento mais seguros, expandindo redes de distribuição para agilizar as entregas e ampliando o atendimento aos clientes em plataformas como Facebook e WhatsApp. A MercadoLibre, maior e-commerce de varejo da América Latina, chegou a usar aviões próprios para reduzir o tempo de envio de remessas.

No Brasil, as vendas online aumentaram 66% em 2020, mais que o dobro da taxa de crescimento nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Companhias tradicionais, como Via Varejo e Magazine Luiza, estão usando plataformas de mensagens como WhatsApp para oferecer promoções e finalizar transações, segundo pesquisa do Goldman Sachs.

As redes varejistas também estão testando transmissões ao vivo para vender produtos e começando a enviar encomendas a partir das lojas, o que já é prática comum em outros mercados.

A Índia é ainda mais atraente, com mais de 1 bilhão de habitantes e o terceiro maior mercado de varejo do mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Porém os obstáculos são maiores. Apenas metade das residências está conectada à internet.

Segundo o Goldman, a projeção é que o mercado online do país triplique até 2024, movimentando cerca de US$ 100 bilhões. O impulso viria dos pedidos a supermercados e das iniciativas da Reliant Industries, a maior companhia da Índia, nas áreas de tecnologia e comércio eletrônico.

No mundo todo, a expansão do comércio eletrônico também pode reduzir as margens de lucro porque varejistas precisam gastar mais com frete e redes de distribuição. E os compradores fazem menos compras por impulso na internet do que nas lojas, o que significa algumas vendas perdidas.

Mas com a Covid-19 ainda avançando, as empresas não podem deixar de aderir à onda online que colabora para os lucros históricos do setor.

“O crescimento do nosso negócio no México tem sido notável”, disse o diretor financeiro da MercadoLibre, Pedro Arnt, durante a teleconferência de discussão dos resultados, em novembro. E há “grande oportunidade ainda por vir”.

 

Fonte: Infomoney

O AliExpress, marketplace do Grupo Alibaba, está fretando quatro voos semanais para o Brasil para garantir entregas em prazos menores. Segundo a empresa, uma compra que antes demorava até meses para chegar à casa dos consumidores agora leva cerca de dez dias. A oferta de produtos com frete grátis é cada vez maior.

O objetivo do alto investimento em logística é dar conta da alta da demanda, especialmente depois que a pandemia da Covid-19 fez com que muita gente que nunca havia comprado pela internet passasse a adotar o hábito.

O AliExpress nasceu na China, mas já possui vendedores de outros país e opera em vários idiomas, entre eles português, inglês, russo, espanhol, italiano e francês. Assim, para o cliente brasileiro, a inteligência artificial ajuda na tradução das ofertas e os times de atendimento ao consumidor estão preparados para atender em português. A organização pretende se tornar uma plataforma para que comerciantes possam vender local e globalmente.

Alta do e-commerce na pandemia
Uma pesquisa feita pela consultoria Price Survey entre 18 e 28 de dezembro de 2020 mostra que o AliExpress oferece os preços mais baratos em 85% dos itens pesquisados e, na média, os valores praticados são 39,2% mais baixos que os de outros nove marketplaces que atuam no Brasil.

Segundo dados do relatório Webshoppers 2020, da Ebit/Nielsen, as vendas online subiram 47% no primeiro semestre de 2020, atingindo R$ 38,8 bilhões, maior alta em 20 anos de comércio eletrônico.

Neste período, 7,3 milhões de brasileiros fizeram uma compra pela primeira vez na internet. Com uma expansão de 40% no total, o Brasil chegou à marca de 41 milhões de usuários no comércio eletrônico.

Imagem: Bigstock

Fonte: Mercado e Consumo

No ano passado, as vendas diretas de embalagens da Klabin para o e-commerce cresceram 122%

Maior fabricante de papéis para embalagem do país, a Klabin lançou oficialmente hoje sua estratégia dedicada ao mercado de comércio eletrônico, que tem contribuído de forma relevante para a expansão das vendas de embalagens de papel nos mercados brasileiro e mundial.

Batizado “e-Klabin”, o negócio que consolida as iniciativas da companhia nessa área está estruturado em três frentes, uma delas dedicada a marcas tradicionais que pretendem amplia presença no varejo online e outra a marketplaces. A terceira frente compreende o “Klabin ForYou”, um marketplace voltado aos clientes de pequeno e médio portes que buscam uma solução de papel customizada.

Em nota, o diretor de Embalagens da Klabin, Douglas Dalmasi, afirma que novos consumidores passaram a usar o canal digital, cuja forte tendência de crescimento já era acompanhada pela companhia, com a pandemia de covid-19. “De forma proativa, nos estruturamos para atender melhor o mercado", diz, em nota.
No ano passado, as vendas diretas de embalagens da Klabin para o e-commerce cresceram 122% ante 2019.

Fonte: Valor Econômico

No primeiro semestre do ano passado, setor precisou imprimir 1,6 bilhão de documentos, segundo levantamento feito pela entidade

O comércio é eletrônico, mas a burocracia, não. Segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as impressões de documentos em papel abocanham uma parte considerável do faturamento anual das varejistas online: 8,5%. Em 2019, foram 2,4 bilhões de folhas e, no primeiro semestre de 2020, 1,6 bilhão de páginas impressas.

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Essa quantidade de papel é utilizada, principalmente, para a impressão de documentos fiscais. A entidade afirma que, em razão da burocracia exigida pelas Secretarias da Fazenda Estaduais, uma única transação pela internet pode demandar a impressão de 16 documentos fiscais. Além dos custos do papel, da tinta e das impressoras, há um gasto de tempo. A Fecomercio estima que imprimir esses documentos pode consumir até um mês de trabalho das equipes de retaguarda.

A entidade está lançando, nesta semana, o projeto Logística Sem Papel, em parceria com outras quatro associações (ABComm, ABO20, Abralog e Setcesp), todas ligadas ao comércio eletrônico e ao setor de logística. O movimento busca acabar com a obrigatoriedade da impressão de documentos fiscais para o envio de mercadorias – exigência que ainda traz um risco ao consumidor, pois seus dados pessoais viajam impressos sem segurança junto aos produtos adquiridos.

O movimento tem três propostas principais. A primeira é acabar com a emissão em papel de documentos como o Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (DAMDFE), o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe). Para garantir a fiscalização, eles podem ser substituídos por uma versão digital e um código QR com as informações necessárias.

A segunda proposta diz respeito a práticas do próprio setor, como a impressão de contratos, guias, boletos e comprovantes. As entidades querem que as varejistas física e online digitalizem seus processos. A terceira proposta é um pedido ao Poder Público para digitalizar seus serviços. Segundo as entidades, essa medida estimularia as empresas do setor a investir em suas operações. Afinal, o comércio não pode ser eletrônico só no papel.

Fonte: Exame

 

A Covid acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez

Daqui a alguns anos, quando o impacto da pandemia sobre o setor empresarial tiver sido analisado, é provável que o aspecto mais lucrativo seja como a Covid-19 empurrou enormes mercados para a nova era do comércio eletrônico.

Em muitos países, as compras online não avançavam devido à infraestrutura deficiente e à relutância ou impossibilidade de uso de bancos e meios eletrônicos de pagamento. Em muitos lugares, o crescimento estava paralisado, mas o tumulto trazido pelo coronavírus forçou mudanças rápidas.

No México, menos da metade dos adultos tem conta bancária e menos de 5% das vendas no varejo eram realizadas pela internet antes da pandemia, o equivalente a um terço da média global. A falta de acesso ao sistema bancário e a falta de confiança no sistema financeiro deixaram o país de fora da disparada do comércio online observada nos EUA, Europa e China. Mas quando as lojas foram fechadas para conter o contágio pela Covid-19, milhões de mexicanos começaram a comprar pela internet. As empresas locais foram rápidas no gatilho e avançaram o ecossistema online em anos, gerando um salto de 54% nas vendas pela web.

Turbulência semelhante sacudiu outras grandes economias, como Índia, Rússia e Brasil, que demoraram a abraçar o e-commerce.

A Covid acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez. Na Índia, o e-commerce representou apenas 6,5% do mercado no ano passado, menos de um quarto da parcela observada na China.

Alguns desses mercados são mais fragmentados e disponíveis porque há menos empresas dominantes. As varejistas nesses locais estão correndo atrás de líderes globais, criando sistemas de pagamento mais seguros, expandindo redes de distribuição para agilizar as entregas e ampliando o atendimento aos clientes em plataformas como Facebook e WhatsApp. A MercadoLibre, maior e-commerce de varejo da América Latina, chegou a usar aviões próprios para reduzir o tempo de envio de remessas.

No Brasil, as vendas online aumentaram 66% em 2020, mais que o dobro da taxa de crescimento nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Companhias tradicionais, como Via Varejo e Magazine Luiza, estão usando plataformas de mensagens como WhatsApp para oferecer promoções e finalizar transações, segundo pesquisa do Goldman Sachs. As redes varejistas também estão testando transmissões ao vivo para vender produtos e começando a enviar encomendas a partir das lojas, o que já é prática comum em outros mercados.

A Índia é ainda mais atraente, com mais de 1 bilhão de habitantes e o terceiro maior mercado de varejo do mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Porém os obstáculos são maiores. Apenas metade das residências está conectada à internet. Segundo o Goldman, a projeção é que o mercado online do país triplique até 2024, movimentando cerca de US$ 100 bilhões. O impulso viria dos pedidos a supermercados e das iniciativas da Reliant Industries, a maior companhia da Índia, nas áreas de tecnologia e comércio eletrônico.

No mundo todo, a expansão do comércio eletrônico também pode reduzir as margens de lucro porque varejistas precisam gastar mais com frete e redes de distribuição. E os compradores fazem menos compras por impulso na internet do que nas lojas, o que significa algumas vendas perdidas.

Mas com a Covid ainda avançando, as empresas não podem deixar de aderir à onda online que colabora para os lucros históricos do setor.

“O crescimento do nosso negócio no México tem sido notável”, disse o diretor financeiro da Mercado Livre, Pedro Arnt, durante a teleconferência de discussão dos resultados, em novembro. E há “grande oportunidade ainda por vir”.

Fonte: Revista Exame