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A relação do cliente e consumidor no e-commerce precisa passar pela confiança, que exige bastante troca, idas e vindas, e olho no olho

Uma das coisas mais importantes nas relações é a construção de confiança. Seja no digital ou no mundo físico. Quando há confiança, as coisas andam.

E a tal da confiança pode ser, ao mesmo tempo, o maior aliado de uma empresa, mas o status mais difícil de se conseguir, afinal, confiança se não se cria do nada. Você não interrompe um desconhecido na rua e fala “confia em mim”.

A geração de confiança é uma dança, com bastante troca, idas e vindas, giros, saltos e, principalmente, olho no olho.

As maiores empresas do mundo podem cometer equívocos que destroem sua reputação, e assim, podem quebrar a confiança com seus consumidores. Nesse caso, a confiança é um jardim, que precisa ser regado, cuidado e cultivado. Às vezes, até podado.

Trazendo essa conversa para o varejo, as coisas ficam um pouco mais complexas. No mundo físico, um consumidor só leva o produto após pagar (a não ser que a confiança seja tamanha que permita-se o famoso fiado). São trocas simples, uma nota de 50 reais por uma camiseta. Transação feita, os dois lados ficam felizes.

No digital, você não vê o outro lado. Por trás das telas, clientes apertam os olhos para tentar enxergar quem está na bancada e, ao mesmo tempo, vendedores pisam em ovos sem saber se o consumidor é real, se há fraude ou não. A confiança, que deveria ser uma via de mão dupla, se torna uma estrada sinuosa.

Acontece que a realidade agora é omnichannel, a soma digital com o real — e melhorar a experiência para os dois lados é uma barreira que precisa ser quebrada para que as coisas fluam como devem. Precisamos humanizar o e-commerce urgentemente.

Foi nesse contexto, anos atrás, que Pedro Chiamulera, fundador da Clearsale e do T.Group, sonhou com uma solução que fosse o elo de ligação de confiança entre varejo e consumidores. Nascia ali, em 2016, o Movimento Compre & Confie. Essa foi, inclusive, a pedra fundamental para a criação do T.Group anos depois.

Percebendo que grande parte das soluções para construção de confiança eram transacionais e não geram relações entre o varejo, as marcas e o consumidor, o Movimento Compre & Confie lançou um app, que se chamava Vipy. Foi a cartada certeira, a tecnologia ajudando nessa relação.

Agora, unindo as duas operações em uma só empresa, e com a chegada da Black Friday (que deve ter o maior volume de vendas digitais em todos os tempos), o olho no olho estava fazendo falta — e foi por isso que lançamos, com muito orgulho, a Confi, solução B2B e B2C para construção de confiança do T. Group. Um nome único, simples e que deixa claro nosso propósito.

O primeiro passo para esse novo momento foi trazer um comandante. Daqueles que inspiram, jogam junto e não cansam de surpreender. Com todos esses requisitos, só uma pessoa me veio à mente: Felipe Piris (já falei dele aqui na coluna, ele, inclusive, foi meu convidado aqui uma vez). Não me canso de dizer o quão brilhante e competente é Felipe. No alto dos seus 27 anos, montou uma equipe fantástica, botou de pé um plano de negócio de tirar o chapéu e, em pouquíssimo tempo, fez a Confi acontecer.

O talentoso time (afinal, tecnologia não é nada sem os humanos) criou uma experiência nova, fluida e eficiente, tanto para o varejo quanto para o consumidor.

Nosso lema é ousado e forte: Confiança para quem compra, certeza para quem vende. Posso explicar todas as funcionalidades a partir disso.

Confiança para quem compra — tornando a jornada de compra mais confiável, o consumidor encontra uma lista das lojas mais confiáveis do Brasil — são mais de três mil parceiros, que passam por um rigoroso processo de checagem com mais de 700 itens analisados. Além disso, o usuário é notificado de todas as compras feitas com seus dados nessas lojas — ou seja, se alguém roubar os dados dos nossos usuários, ele será o primeiro a saber e pode, imediatamente, reportar a fraude.

O aplicativo também oferece a possibilidade do usuário fazer reviews de suas experiências nas lojas parceiras — e são premiados por isso. Reviews geram cupons, descontos e prêmios.

O melhor disso tudo é que o aplicativo é totalmente gratuito e já está disponível nas lojas para download. Você pode acessar por aqui.

Certeza para quem vende — Com mais de quatro milhões de compras aprovadas de forma segura e 300 mil CPFs cadastrados, trazemos a garantia para o varejo de que quem está comprando é real e confiável.

Sendo certificado com o selo Confi, o varejo pode aumentar suas vendas mostrando aos consumidores que seu site é um lugar seguro para comprar. Trazendo transparência para a relação, os clientes respondem pesquisas de satisfação com a sua loja e você acompanha tudo em tempo real, com análises de experiência completa, ganhando agilidade para turbinar seu negócio.

Entende o conceito do olho no olho? Mesmo no digital, é possível.

E com todas essas mudanças — no aplicativo, na experiência, no nome — também fizemos uma mudança visual. Convidamos a Polar, estúdio de design que, na minha opinião, traz um dos trabalhos mais elegantes e geniais do mercado. O olho no olho vira nossa marca e ganha personalidade.

Enfim, tenho um baita orgulho de onde chegamos. É a realização de um sonho de muita gente querida que deu o sangue para melhorar o ambiente digital brasileiro.

Esse é só o começo. Muitas outras atualizações vão acontecer, novas funcionalidades e soluções estão preparadas para os próximos meses.

Fica o convite para acessar nosso trabalho, baixar nosso aplicativo e ajudar nessa jornada.

Depois dessa dança, vamos confiar?

Fonte: Exame

Empresa se destacou, segundo o banco, com o investimento em logística

Nesta segunda (15), o Mercado Livre (MELI34) anunciou uma oferta primária de 1 milhão em ações ordinárias, ao preço unitário de US$ 1,55. A estimativa é de que o follow-on deva captar US$ 1,8 bilhão. Para analistas do BTG Pactual (BPAC11), o movimento deve reforçar o posicionamento da empresa como um líder de mercado.

O BTG foi também surpreendido positivamente pelos números pela empresa. No cenário brasileiro, o GMV (Volume Bruto de Mercadorias) do Mercado Livre em 2020 foi 14% maior do que as estimativas pré-pandemia do BTG, que agora espera alta de 31% em 2021. Enquanto isso, o mercado de e-commerce deve chegar a R$ 220 bilhões no Brasil em 2021, 38% maior que as projeções do banco.

A empresa argentina se destacou, segundo o banco, com o investimento em logística. Enquanto a Covid-19 impactava o setor de varejo, a empresa aumentou a penetração de sua rede proprietária e oferta de atendimento entre seus vendedores, uma etapa crucial para melhorar os níveis de serviço e superar o mercado.

Para BTG, Mercado Livre é um dos vencedores do e-commerce

"Seguindo os resultados do 3T21 divulgados pelo Mercado Livre, atualizamos nossos números para o empresa na semana passada, atingindo um novo preço-alvo de US$ 2,03 por ação no em 2022", diz o relatório do banco. O documento considera que "a ação tem sido volátil este ano (-5% no acumulado do ano, mas superando seus pares), ainda negociando com uma rica avaliação de 1,9x EV / GMV 2022 (ex-MercadoPago)".

"Considerando as oportunidades de crescimento do ecossistema do Mercado Pago (mais penetração fora da plataforma juntamente com serviços adicionais, como crédito e ativos gestão), assim como o crescimento GMV acima da média (com o Mercado Livre exposto a uma ampla seleção de categorias), continuamos a ver a empresa como uma das vencedoras no e-commerce latino-americano e no setor de pagamentos, alavancando seu ampla base de clientes e vendedores, com seu maior foco no nível de serviço", observa o BTG.

Por Bruno Galvão

Fonte: Suno Notícias

Varejo é o setor que concentra a maior quantidade de ocupados sem registro

Com um contingente de 6,8 milhões de trabalhadores ocupados sem registro, o varejo é o setor que apresenta maior informalidade no Brasil. Isso representa de R$ 95 bilhões a R$ 125 bilhões em evasão fiscal, ou seja, de impostos que deveriam ser arrecadados pelas empresas. No varejo digital, a evasão é ainda maior: de 33% a 37% das vendas não recolhem tributos, segundo um estudo do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) realizado com o apoio da consultoria McKinsey & Company e do escritório de advocacia Mattos Filho. Nas vendas físicas, a informalidade varia de 25% a 34% das vendas.

“A informalidade não é mais o camelô na porta da loja. É uma estrutura poderosíssima que a transformação digital trouxe e que está ceifando empregos”, afirma Marcelo Silva, presidente do IDV.

O principal motivo apontado pelo estudo é a falta de monitoramento dos marketplaces sobre a atuação informal de seus vendedores. A expansão de vendas cross-border (operações comerciais que vão além das fronteiras) e serviços de delivery evidenciam novas rotas de informalidade.

“Queria enfatizar dois aspectos: o aspecto da pessoa jurídica depende apenas da boa vontade das plataformas. O mais complexo é o do chamado sacoleiro digital. Hoje é a profissão que mais cresce, que, do conforto do celular, compra todo o tipo de produto dos marketplaces externos, que são uma espécie de cúmplice porque mandam a etiqueta simulando o preço abaixo do limite de isenção, sem o imposto de importação”, afirma Flávio Rocha presidente do Conselho de Administração do Grupo Guararapes.

Com isso, segundo ele, um produto eletrônico chega a custar um terço de valor de um produto importado legalmente pelo varejista que recolheu todos os impostos.

Informalidade entre as pequenas empresas
Na pesquisa feita com os vendedores das plataformas digitais identificou-se o tamanho da informalidade entre pequenas empresas: 47% das MEIs e MEs declararam receita acima do permitido em suas categorias tributárias. Outros 25% disseram operar por meio de múltiplas MEIs para driblar os mecanismos tributários.

“A legislação brasileira incentiva isso. Precisamos simplificar a legislação tributária e previdenciária para que todos queiram se formalizar. Da maneira como é hoje, os pequenos não ousam se formalizar. Mas a gente sabe que se os pequenos e médios se formalizarem com uma desoneração da folha de pagamento e simplificação tributária, vamos ter muito mais empregados. Isso favorece toda a economia”, afirma Silva. Segundo ele, todas as empresas associadas do IDV assinaram um guia de boas práticas para identificar sellers informais.

Entre as iniciativas para mitigar a informalidade no varejo, o IDV destaca oito modelos observados em mercados como os Estados Unidos, União Europeia e China:

Elevar responsabilidade de plataformas digitais pela venda de produtos de descaminho e falsificados em seus domínios;
Utilizar tecnologias de rastreamento, como blockchain ou serialização de produtos, para identificar origem de mercadorias e restringir rotas informais;
Certificar cadeias fornecedoras em relação à origem de produtos e atuação idônea;
Aprimorar a gestão de sellers, incluindo protocolos de inclusão e validação rotineira (ex: verificação de documento fiscal na venda e monitoramento de venda por pessoa física);
Aumentar visibilidade do fiscalizador sobre transações realizadas no varejo digital por meio de protocolos de compartilhamento de dados por plataformas ou tarifa sobre transações financeiras;
Transferir para intermediadores, como as plataformas digitais nacionais, a atribuição de recolhimento de tributos, ao invés do seller;
Transferir para os agentes logísticos, inclusive os serviços postais públicos, a atribuição por recolher tributos e compartilhar dados sobre remessas internacionais;
Alavancar o uso de dados e algoritmos em controles aduaneiros para aumentar a assertividade das fiscalizações.

Fonte: Mercado e Consumo

Levantamento da ABComm indica consolidação das compras por canais digitais no País

Após registrar um crescimento acelerado no início da pandemia de covid-19 e servir como principal alternativa aos lojistas, o e-commerce consolida seu crescimento no varejo brasileiro. É o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

De acordo com dados mais recentes levantados pela entidade, as vendas online correspondem a 11,6% do setor varejista no País. O desempenho segue uma tendência registrada no ano: em todos os meses, a participação do comércio eletrônico ficou na casa de dois dígitos.

Lojas virtuais como Giuliana Flores e Ozllo tornaram-se marketplaces e atuam com gigantes do setor. Varejistas como Bebida na Porta e Lowko adequaram seus negócios para o mercado atual e crescem a cada ano.

Esse é um movimento que se acentuou a partir de abril de 2020, o primeiro mês da pandemia de covid-19. Na ocasião, a participação do e-commerce brasileiro no varejo saltou para 11,1% – até então, nenhum mês tinha passado dos 10%. O recorde foi registrado em novembro de 2020, com a segunda onda do coronavírus e o impacto da Black Friday: 14,4%.

“O levantamento reforça uma tendência já observada pelo mercado, com a consolidação dos canais digitais na estratégia do varejo. Mesmo com o início da campanha de vacinação e a retomada do comércio de rua, o e-commerce seguiu influente e com participação ativa no setor”, explica Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Compras na Black Friday

Mesmo com a alta nos preços, 79% dos consumidores pretendem fazer compras no período. Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a produção da indústria elétrica e eletrônica sofreu sua terceira queda consecutiva em agosto, de 3%, por conta das dificuldades na aquisição de componentes. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção do setor caiu 6,7%.

Segundo um estudo feito pela GfK, consultoria mundial que utiliza data analytics para trazer novas estratégias, apesar da cautela com os preços, 87% das pessoas pretendem gastar o mesmo ou até mais do que no ano passado.

“Os consumidores veem na Black Friday uma oportunidade para comprar um item de desejo ou fazer a troca de um aparelho mais antigo por um moderno”, afirma Fernando Baialuna, diretor de Negócios e Varejo da GfK.

Fonte: Mercado e Consumo

O comércio eletrônico anda de mãos dadas com o movimento de pagamentos digitais e a criptografia vem revolucionando o segmento varejista.

Atualmente os players têm mais a ganhar nesta era de interrupções alimentada por blockchain.

Compradores sem fronteiras
A Internet possibilitou um mercado sem fronteiras para os varejistas, já que os comerciantes não estão mais limitados a atender os clientes nas lojas físicas.

No entanto, a indústria de pagamentos tradicional não foi projetada ou equipada para dar suporte a esse mercado sem fronteiras.

Algumas empresas conseguem contornar os custos usando um banco adquirente que apoia o processamento em várias moedas, direcionando clientes a distribuidores locais ou registrando uma filial em um país onde ocorrem grandes volumes de vendas.

Essas opções são caras e inviáveis para as empresas menores que mais sofrem o impacto das taxas.

Os pagamentos criptográficos são uma alternativa, reduzindo a desordem para comerciantes e consumidores, eliminando as taxas de câmbio de moeda estrangeira e facilitando os pagamentos transfronteiriços contínuos.

Combate à Fraude

Os estornos de cartão de crédito ocorrem quando um cliente solicita seus fundos de devolução de banco para uma compra.

Projetado para proteger os consumidores contra fraudes, os estornos devem ser iniciados durante um período de tempo específico, normalmente 120 dias após a compra inicial.

Durante esse tempo, o comerciante perderá o dinheiro da venda e poderá pagar uma multa.

O processo é demorado e geralmente favorece o consumidor.

Outro problema é que muitos pedidos de estorno são fraudulentos, a chamada fraude amigável.

A imutabilidade do Blockchain torna virtualmente impossível para fraude amigável e estornos, colocando o poder de volta nas mãos do comerciante e dando-lhes a autoridade final sobre o “reembolso” de um cliente.

Transações de alta velocidade

O tempo que os estabelecimentos que aceitam pagamentos com cartão de crédito levam para receber os fundos pode variar de 24 horas a três dias, impactando o capital de giro.

A razão por trás desse atraso é o processo de várias etapas pelos quais os fundos devem passar para mover-se de uma conta bancária para outra, com muitas partes envolvidas.

Eliminando a necessidade de vários intermediários, as finanças mediadas por blockchain preparam o terreno para tempos de liquidação de transações mais rápidos.

Eliminando taxas

Além de possíveis taxas de câmbio e internacionais, os pagamentos com cartão de crédito incorrem em taxas de processamento padrão de 2 a 4% (ou mais) para cada transação – sem mencionar as taxas de configuração, mensais e outras.

Essas taxas afetam consideravelmente os resultados financeiros.

As empresas estão acorrentadas a esses custos e muitas vezes não entendem totalmente a divisão das taxas no processo de faturamento menos que transparente.

Sem taxas de intercâmbio e com taxas de processamento tão baixas quanto 0,5%, aceitar pagamentos criptográficos ajuda as empresas a se tornarem mais econômicas.

Vantagem competitiva

A aquisição de novos clientes é um dos empreendimentos mais caros para empresas ambiciosas que estão tentando aumentar a participação no mercado e aumentar os lucros.

Novas linhas de produtos, promoções de preços, comunicações de marketing e parcerias são ótimas maneiras de garantir a participação da mente e do bolso, mas também exigem um investimento inicial.

As empresas que aceitam uma gama diversificada de métodos de criptografia de pagamento podem acolher um novo público, dando-lhes uma vantagem sobre os concorrentes sem ter que mudar seu produto principal.

Por: Rubens Neistein, Business Manager da CoinPayments, primeira processadora de pagamentos em criptomoedas e líder mundial no setor.

Fonte: Jornal Contábil

Geração Z está cada vez mais preocupada com o consumo consciente e em viver experiências, se afastando do “desejo” da casa e do carro próprios

A geração Z está de cara nova. Ou melhor, está com novas prioridades de consumo. Os nascidos entre 1995 e 2010 estão cada vez mais preocupados com o consumo consciente e com pautas sobre a sustentabilidade. O desejo de ajudar pequenos comércios é também uma forte característica entre os seus membros que, cada vez mais, deixa o sonho da casa própria e do carro de lado. Mesmo para aqueles que já deixaram a segurança dos lares de seus pais.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o novo perfil de gastos e construção de patrimônio da geração Z se apresenta com uma mudança “radical” quando comparamos com outras gerações. Como consequência o foco do consumo é direcionado para “novas experiências, estudos e lazer em um orçamento enxuto”.

“Essa é uma geração que não vai querer possuir, mas vai querer usar. É o caso de usar aplicativo de transportes, por exemplo, o aluguel de bicicletas e até o Airbnb”, afirma Alexandre Mutran, professor da ESPM, em entrevista a Folha de S. Paulo. Essa geração não vai se encaixar numa avaliação de consumistas, mas vai fazer reservas para adquirir o que eles acham importante.

Experiência digital: o ponto em comum para as gerações
A experiência digital pode trazer uma leitura dos interesses em comum entre as diferentes gerações pois se trata de uma evolução que envolve todas as idades. Existe um estudo feito pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil o qual aponta que nove em cada dez pessoas realizaram uma compra online nos últimos 12 meses.

O estudo envolveu 958 pessoas maiores de idade e de todas as classes econômicas. Dentre os entrevistados, 55% afirmaram que pediram comida por aplicativo de delivery, 45% compraram artigos de vestuário, 37% adquiriram com celulares e 36% gastaram com streaming de filmes e séries, conforme destacou a publicação.“Esse movimento voltado para o digital já era uma tendência, mas foi acelerado pela pandemia”, afirmou a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.

Não é segredo para ninguém que a geração Z chama a atenção das marcas, mas quando pensamos em digitalização e na experiência digital, o leque de possibilidades é ampliado. E com a personalização, diferentes integrantes de diferentes gerações podem criar matches únicos. Pensando nos baby boomers, por exemplo, o seu poder de compra e engajamento é bem maior quando comparado à geração mais nova.

Mudanças no padrão de consumo
Ainda que possamos afirmar que a geração Z está mais preocupada em ter um consumo mais consciente, especialistas alertam para a relativação da mudança de padrão de consumo. Pode estar relacionada ao momento que a pessoa está vivendo e envolve também questões como a criação e a classe social. “Existe também uma disparidade de realidades que também precisa ser considerada”, afirmou Mutran, da Aon.

“Enquanto o jovem da classe média aluga uma bicicleta para lazer, o jovem da periferia talvez precise fazê-lo para ir trabalhar como entregador de aplicativos, por exemplo. E isso se estende para a construção de patrimônio. Enquanto alguém que tenha condições de pagar Uber possa não almejar um carro próprio, ter uma moto pode ser aspiracional para o jovem de periferia. É algo para que ele possa ir ao trabalho, mas que também use para sair com os amigos”, completou o executivo.

O planejador financeiro Carlos Castro, da Planejar, disse à Folha que outro aspecto relevante para traçar as diferenças de perfil de consumo e de gastos entre as gerações é a adoção da tecnologia.

“Os millenials [nascidos entre 1980 e 1984] são a geração de transição da tecnologia, tendo passado parte de sua infância já se adequando a essa realidade. Da outra ponta, temos os dois extremos: enquanto aqueles da geração X demoraram alguns anos para conseguirem se adequar ao mundo tecnológico, a geração Z é completamente nativa digital. E isso também se traduz em hábitos de consumo, por exemplo”, disse Carlos.

Fonte: Consumidor Moderno

A DHL Express anunciou que planeja investir mais de US$ 360 milhões até 2022 na construção de novas instalações e expansão de sua infraestrutura atual para atender os principais mercados das Américas. A companhia, que é líder global em armazenagem, distribuições e serviços expressos, deseja reforçar a sua rede aérea na região com novas rotas de voos direitos.

Os investimentos acompanham o crescimento do volume de e-commerce B2C e B2B, que teve uma alta 33% na média diária de remessas em todos os países do continente durante o primeiro trimestre de 2021 em relação com o ano anterior. O crescimento no Brasil foi ainda maior, com aumento de mais de 50% na comparação dos períodos.

Os recursos servirão para aplicar novas tecnologias com o objetivo de melhorar a eficiência operacional. Os investimentos devem proporcionar um aumento de quase 30% na capacidade de volume da companhia até o final de 2022.

“O crescimento nos volumes de embarque do comércio eletrônico continuará pressionando a capacidade de carga aérea do setor, o que tem levado a investimentos contínuos em novas aeronaves e rotas dedicadas”, afirmou Mike Parra, CEO da DHL Express Americas. A empresa pretende adicionar oito aeronaves em sua frota entre 2022 e 2024.

Os planos de investimento da DHL no Brasil incluem o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, principal hub de cargas do país, que terá um processamento das remessas internacionais mais rápido. Além disso, o terminal aeroviário passará a utilizar energia solar e captação de água da chuva para reuso, parte do compromisso da empresa para zerar emissões de CO2 até 2050.

Mesmo com a pandemia, a DHL não adotou as medidas disponibilizadas pelo governo brasileiro, como a suspensão temporária de contrato e a redução de jornada de trabalho e salário. A empresa está em expansão no país com crescimento de cerca de 30% no número de promoções de funcionários em 2021 em comparação ao ano anterior.

Recentemente, a DHL inaugurou duas novas lojas próprias de varejo, em Itajaí/SC e Guarulhos/SP, para aperfeiçoar atender as novas demandas de mercado. No ano passado, a empresa estava entre as interessadas em comprar os Correios, em uma eventual privatização.

Fonte: TecMundo

 

O e-commerce no Brasil bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, atingindo R$ 53,4 bilhões, crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado consta da 44ª edição do Webshoppers, o mais amplo relatório sobre comércio eletrônico do país elaborado pela Ebit | Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco, empresa especializada em câmbio e soluções de pagamentos digitais internacionais.

O resultado semestral do e-commerce no Brasil foi impulsionado sobretudo pelos aumentos de 22% no ticket médio – que passou para R$ 534 reais -, e de 7% no número de pedidos, atingindo a marca de 100 milhões.

“O e-commerce passa agora por um período de consolidação após o crescimento expressivo do ano passado”, afirmou o líder de e-commerce da Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai. “O consumidor, adaptado à comodidade do comércio eletrônico, compra de forma mais recorrente e busca produtos em diversas categorias”, acrescentou.

Um exemplo é o fato de o número de novos consumidores ter se estabilizado no primeiro semestre deste ano: foram 6,2 milhões, levemente inferior aos 7,3 milhões no mesmo período do ano passado. “Esse movimento de consolidação é natural. A pandemia fomentou um crescimento muito forte no ano passado. O importante é que o e-commerce está mantendo o patamar elevado graças ao serviço prestado pelas lojas e pela adaptação das pessoas ao ambiente online”, explicou Osanai.

O curioso, no entanto, é que o novo consumidor do e-commerce no Brasil entra com um apetite mais alto do que as pessoas que já estão acostumadas a comprar online. O ticket médio dos recém-chegados é levemente superior à média total, atingindo R$ 556.

Mobile no e-commerce

A compras por celulares representaram mais da metade do faturamento total do e-commerce no Brasil e do número de pedidos. No primeiro semestre as vendas no meio atingiram R$ 28,2 bilhões, crescimento de 28,4%, e os pedidos, 56,3%, alta de 8,7%. Já o ticket médio ficou em R$ 502, levemente abaixo do valor geral do e-commerce.

“O brasileiro está hiperconectado, consome conteúdo ao mesmo tempo em diversas telas, isso é o ambiente propício para o e-commerce. Ele assiste algo na televisão, acessa as redes sociais, vê um produto de interesse e realiza a compra. Tudo muito simples e ágil ao toque das mãos”, afirmou o executivo da Ebit|Nielsen

Segmentos e caminhos

Os segmentos de Departamento e Esportivo se destacaram durante o primeiro semestre, com expansão de 37% no volume de vendas, e 14% no número de pedidos, e 48% de alta em vendas e 27% de crescimento em pedidos, respectivamente. Aparecem ainda os segmentos de Pet Shop, com alta de 56% no faturamento e 48% nos pedidos, Alimentos (+34% e +8%). Casa e Decoração teve alta de 155% em vendas e de 67% em pedidos.

Outro sinal de que o brasileiro está hiperconectado e com várias telas à disposição é o caminho que ele faz para efetivar as compras. No primeiro semestre deste ano, sites de busca e as redes sociais se consolidaram como o principal meio para as lojas.

Em Casa & Decoração, de acordo com o estudo da Ebit|Nielsen, 34% dos consumidores chegaram às lojas por sites de busca e 20% por redes sociais. O maior percentual de redes sociais (30%) é registrado no segmento roupas e calçados. E o maior em sites de busca (41%) é visto em aquisições de produtos automotivos.

Regionalidades
A região Sudeste foi a que mais contribuiu com 51% do faturamento total, conforme os dados do estudo. No entanto, as regiões Sul e Norte foram as que mais cresceram durante o primeiro semestre, com altas de 57% e 52%, respectivamente.

“Isso mostra uma dinamização do comércio eletrônico e sua consequente expansão para todo o Brasil. Deixou de ser algo concentrado para ser massificado. Isso tudo graças à acessibilidade, facilidade e adaptabilidade do comércio eletrônico no país”, afirmou Osanai.

Fonte: Ecommerce Brasil

Nos últimos 12 meses — até julho — o comércio eletrônico brasileiro totalizou quase 1,59 milhão de lojas online, 22,05% a mais do que os 12 meses imediatamente anteriores. A variação indica que, na média, no último ano, 789 novas lojas online foram criadas por dia no Brasil. O ritmo de crescimento do e-commerce no país desde 2015 chega a uma taxa anualizada de 23,69%. Os dados são da 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp.

Do total de lojas virtuais, 60,37% já adotam meios eletrônicos de pagamento (carteiras virtuais), o que representa um aumento de 4,6 pontos porcentuais em relação ao registrado em 2020. Em sete anos de pesquisa, houve uma inversão da proporção dos métodos de pagamento: em 2015, 60% não aceitavam carteiras virtuais.

Marketplaces

Ao todo, são 372 mil empresas que vendem em algum dos 20 principais marketplaces do Brasil. Desses, 44,80% têm presença no marketplace e em site próprio. Ou seja, mais da metade só vende online por meio de um shopping virtual.

Para Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigData Corp, que desenvolveu a pesquisa, a dependência desses marketplaces começa a prejudicar os lojistas. “Existe tendência de consolidação, por outro lado, sempre vai existir alguma resistência. O lojista sai fragilizado quando depende de um terceiro para falar com seu consumidor”, afirma. Ele diz que as marcas menores desaparecem nessa relação de consumo em que grandes empresas colocam suas logomarcas até mesmo na caixa que o cliente recebe os produtos de pequenos empreendedores.

Ele explica que, em outros países, já há reação dos lojistas e de governos contra empresas que detém um “poder muito grande”. “Vamos ver como o processo regulatório vai evoluir”, diz.

Outro dado relevante é a desconcentração geográfica no comércio eletrônico no último ano. O estado de São Paulo, que historicamente representava cerca 60% das lojas online, hoje abriga 51,8%, o que nos mostra que parte do crescimento do comércio veio de outros estados do Brasil. Destaque para Minas Gerais, que passou de 6,20% do volume total de lojas em 2020 para 7,24% em 2021; e para o Paraná, que foi de 5,84% para 7,01% no mesmo período.

Mesmo com um volume relevante de lojas, ainda há espaço para o crescimento do segmento no país, uma vez que apenas 6,19% do varejo brasileiro faz vendas online. Em 2020, os e-commerces com faturamento de até R$ 250 mil ao ano correspondiam a 48,06%. Hoje, representam 52,73% do total.

Fonte: Broadcast Estadão

Faturamento, no mesmo período, também teve crescimento, de 24,15%; moda & acessórios é a categoria mais vendida.

As vendas pela internet no Brasil continuam em ritmo acelerado. Nos primeiros seis meses deste ano, houve alta de 13,05% nas vendas e de 24,15% no faturamento. Os dados são do índice MCC-Enet, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net). Ao observar as vendas virtuais, comparando os meses de junho e maio, por sua vez, teve queda de (-1,02%).

A composição regional, também considerando a comparação entre junho e maio, os resultados foram: Sul (2,88%); Centro-Oeste (-0,97%); Nordeste (-1,59%); Sudeste (-1,69%); Norte (-3,43%). Já no acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma: Nordeste (28,37%); Centro-Oeste (28,18%); Norte (21,39%); Sul (19,83%) e Sudeste (6,97%).

O faturamento do setor também seguiu com variação negativa, quando os meses comparado foram junho e maio: (-1,49%).

Usando a mesma base comparativa (junho e maio), por região, ficou da seguinte forma: Sul (2,69%); Sudeste (-1,90%); Nordeste (-1,91%); Centro-Oeste (-3,82%); e Norte (-5,72%). No acumulado do ano, os dados foram: Nordeste (38,14%); Centro-Oeste (36,42%); Sul (30,99%); Norte (27,55%); e Sudeste (17,51%).

Em maio de 2021, o comércio eletrônico representou 11,9% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do comércio eletrônico no comércio varejista corresponde a 10,9%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho.

Em maio de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,2%); móveis e eletrodomésticos (27,6%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,3%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Outra métrica avaliada revela que, no trimestre de abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online. Observa-se uma alta de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%). Já na comparação com o mesmo período em 2020 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.

De acordo com um levantamento elaborado pela Neotrust, o varejo digital faturou R$ 74,76 bilhões nos seis primeiros meses de 2021, alta de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. A alta nas cifras é consequência de um maior número de compras realizadas. No primeiro semestre, o comércio eletrônico gerou 164,28 milhões de pedidos, montante 21% maior no comparativo com 2020. Além de comprar mais, os brasileiros também gastaram mais: com o valor de R$ 455,1, o tíquete médio teve aumento de 13,66%. O setor registrou 7 milhões de novos consumidores no período.

Ainda de acordo com o levantamento, as categorias mais vendidas em volume foram: moda & acessórios (28,7 milhões), beleza & perfumaria (16,3 milhões), saúde (9,6 milhões), telefonia (9,5 milhões) e eletrônicos (9,3 milhões). Já na análise de faturamento, as que mais contribuíram foram: telefonia (R$ 15,5 bilhões), eletrodomésticos (R$ 10 bilhões), informática (R$ 8,4 bilhões), eletrônicos (R$ 7,4 bilhões) e moda & acessórios (R$ 5,8 bilhões).

Na hora de pagar, o cartão de crédito segue como o meio preferido dos brasileiros para efetuar suas compras: no primeiro semestre, 70% dos pedidos foram pagos com esta opção. Em seguida, os boletos bancários aparecem em 21% dos pedidos e, por fim, o PIX foi utilizado em 4% das compras. Outros meios de pagamento também somaram 4% do total.

Fonte: Consumidor Moderno