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Expectativa é de que as vendas atinjam R$ 6,9 bilhões via internet

A recomendação para ficar em casa para evitar a transmissão do coronavírus impactou, e muito, no e-commerce brasileiro. Para se ter uma ideia, desde o começo da pandemia o país ganhou mais de 150 mil lojas virtuais e mais de 7 milhões de consumidores que nunca tinham comprado nessa modalidade. Otimista, a Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou uma estimativa para a Black Friday, feita em parceria com o Neotrust/Compre&Confie. Conforme o levantamento, há expectativa de crescer 77% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 6,9 bilhões em vendas. A Black Friday ocorre nesta sexta-feira (27).

Os dados, define Samuel Gonsales, diretor do e-commerce Brasil, portal de entrega de conteúdo para o setor, são estarrecedores. Segundo ele, foi percebida uma mudança nas compras efetuadas no período.

— As pessoas não compravam na categoria de supermercado e passaram a comprar. Não compravam moeda estrangeira e começaram a comprar. Não é nem o perfil que mudou, mas é que temos novos segmentos impulsionando — diz.

Com isso, os intervalos entre as compras também diminuíram.

— Pessoas que compravam roupas online faziam isso quatro vezes ao ano. As mais "empolgadas", seis. Agora, supermercado você precisa fazer uma vez por semana — completa Gonsales.

Para a Black Friday, o diretor aposta em uma mudança muito grande no comportamento dos consumidores, que não devem mais passar a noite do lado de fora das grandes lojas esperando a abertura cedo da manhã — em Porto Alegre isso não deve ocorrer, respeitando os horários estabelecidos para o comércio durante a pandemia. Para Gonsales, os compradores já assimilaram a comodidade e a conveniência de comprar pela internet. Além disso, as compras online permitem, por meio do uso de determinadas ferramentas, a comparação de preços.

— A expectativa é ter o melhor ano de todos os tempos para o e-commerce, com um incremento de 20% em relação a 2019. Talvez, não se veja tanto aquelas ofertas de 70% ou 80%. Mas, seguindo a linha dos Estados Unidos, o frete pode virar uma característica do desconto — estima o diretor.

Menos problemas, cuidados redobrados
Do lado dos lojistas, Gonsales destaca que, nesta edição do dia de promoções, os problemas técnicos devem ser menores. Isso porque as lojas tiveram que se adaptar a esse tipo de venda durante a pandemia e, hoje, estão muito mais preparadas para absorver a demanda.

A atenção na hora de efetuar as compras, no entanto, ganha destaque. Lucas Vieira, gerente de produtos da Soluti, empresa de certificação digital, lembra que é preciso ir além dos cuidados anteriores à pandemia. Deve-se manter a atenção em alguns pontos, como, por exemplo, verificar se o site possui o cadeado de Certificado Digital SSL, que criptografa todas as informações inseridas pelo consumidor.

Outra dica é não entrar em promoções que venham por meio de redes sociais ou e-mails. Vieira indica que, nesses casos, se entre direto no site que enviou a oferta para verificar sua veracidade.

— É muito comum nesta época a ocorrência de ataques "fishing", que são aquelas mensagens falsas que te mandam para um site muito parecido com o verdadeiro. Então, o consumidor fornece seus dados e a pessoa que atacou acaba os pegando — justifica o gerente da Soluti, acrescentando que a manutenção de antivírus nos computadores é fundamental para garantir a segurança na hora de comprar.

Diante do “novo normal” imposto pela pandemia, outros detalhes de segurança devem ficar no radar dos consumidores, alerta Vieira. Evite usar redes públicas ou compartilhadas, como de hotéis, para efetuar as compras, por exemplo. A dica é usar os dados do celular para esses momentos. Com o teletrabalho, outro ponto importante é não utilizar computadores da empresa para realizar compras.

— A rede doméstica não tem infraestrutura de segurança e podem ocorrer ataques que criptografam o HD do computador, impossibilitando o resgate das informações — destaca Vieira.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/

Setores de papelão e de reciclagem tiveram aumento nas vendas

As mudanças dos hábitos de consumo durante a pandemia do novo coronavírus, com as pessoas em casa e comprando mais produtos pela internet aumentou a demanda por embalagens. Os impactos dessas mudanças e das restrições provocadas pelas quarentenas para reduzir a disseminação do vírus estão sendo sentidos em várias partes da cadeia de produção.

O setor de papelão chegou a registrar uma queda de 3,2% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2019, depois de uma alta de 7,5% nos primeiros três meses de 2020. No entanto, segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), de junho a setembro o setor se recuperou e as vendas de chapas de papelão ondulado aumentaram 15,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento das vendas pressionou a capacidade dos fabricantes. De acordo com a ABPO, os prazos de entrega, que ficavam entre 7 e 30 dias, agora, se estendem por mais de um mês. Junto com o aumento do consumo de embalagens, houve, segundo a associação, uma redução da coleta seletiva em diversas partes do país, o que também elevou os preços do material.

Reciclagem
O reflexo dos hábitos de consumo foi percebido também na geração de resíduos. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), nos primeiros meses da quarentena foi registrada uma queda da produção de lixo de 6% em abril e de 9% em maio. Em junho, houve um ligeiro aumento (2%) dos resíduos em geral e de 30% no descarte de materiais recicláveis. Segundo o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, esse padrão tem se mantido, com um aumento de cerca de 30% no volume de material reciclável descartado.

O crescimento muito maior na utilização de materiais como plásticos e papelão está ligado, na avaliação da Abrelpe, ao maior uso de embalagens no comércio online. Filho avalia, inclusive, que esse novo padrão pode continuar nos próximos meses. “O que nós estamos observando é que esse novo padrão de consumo, que é baseado no comércio online e em entrega de alimentos pré-prontos tem permanecido. Então, acreditamos que isso pode assim ser uma constante”, disse.

Porém, devido ao fechamento de diversas unidades de triagem, em função das medidas de contenção do coronavírus, a reciclagem não foi capaz de absorver esse aumento do volume de materiais descartados nos primeiros meses de alta. Isso só começou a ser possível agora, com a retomada que, inclusive, aproveita, de acordo com Silva Filho, uma parte do potencial das centrais de reciclagem que não estava sendo utilizado antes da pandemia. “O que nós tínhamos de informação antes da pandemia é que esse setor da reciclagem estava operando de uma maneira ociosa”, diz.

Apesar disso, caso o aumento do volume de materiais recicláveis no lixo das grandes cidades se mantenha, o presidente da Abrelpe afirma que pode ser necessário investir mais no setor. “Perdurando essa situação de que haja um maior volume de recicláveis nos resíduos sólidos urbano nós precisamos de maiores investimentos no parque de reciclagem e de descentralizar esse parque, que ainda está muito concentrado nas regiões Sul e Sudeste”.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: Agência EBC Brasil

Obrigadas a fechar as portas para evitar a disseminação do novo coronavírus, lojas do Brás e do Bom Retiro, na região central de São Paulo, perderam clientes e muitos varejistas e atacadistas ficaram sem saber o que fazer. Em reportagem do portal E-Commerce Brasil, Jean Makdissi, dirigente da Associação de Lojistas do Brás, disse que “a realidade se dividiu entre aqueles que tinham uma forma de fazer um atendimento digital e aqueles que não tinham e não estavam preparados para isso”.

Makdissi explica que as primeiras semanas de restrições provocadas pela pandemia foram um choque de realidade para todos os lojistas da região. Mas, com o tempo, quem já tinha um comércio eletrônico “começou a ter uma reação de vendas bem forte”. E quem não tinha ficou parado até perceber que a situação poderia se estender mais do que se imaginava.

Com isso, esses lojistas “começaram a reativar seus negócios aos poucos, fazendo contato via WhatsApp, inclusive vendas por meio do aplicativo”, conta o dirigente. Antes da pandemia, cerca de 10% dos lojistas tinham um e-commerce. A projeção da associação é de que esse número dobre ou até triplique.

O Instagram é outra rede social usada com frequência. Os lojistas entenderam que o e-commerce é um recurso importante, não apenas por ter sido uma salvação neste período de restrições. “Hábitos de compras estão mudando. E, com as pessoas circulando cada vez menos, o e-commerce de fato se consolida como estratégia importante para os negócios”, diz Makdissi.

Investimento que dá resultado

Quem investiu agora para ter um e-commerce, mesmo que de forma simples, não deixará de usá-lo após a pandemia. É o que afirma o dirigente. Ele acredita que as empresas que não estiverem preparadas para isso vão precisar ter outros atributos, como preços mais vantajosos e outras oportunidades em que o cliente não faça questão do e-commerce e se desloque até a região.

“Isso é muito forte no Brás. Ou seja, dizer que o e-commerce vai tomar conta e que quem não entrar no e-commerce vai morrer não é verdade. Afinal, tem espaço para tudo, mas a tendência é de que as lojas se preocupem mais com a venda online”, afirma Jean Makdissi.

O maior desafio nesta pandemia tem sido manter um faturamento capaz de pagar os custos fixos e as despesas dos lojistas. Só assim é possível evitar demissões de funcionários ou fechamento dos negócios.

Na região do Bom Retiro, assim como no Brás, a quarentena também deixou muitos lojistas preocupados. Nelson Tranquez, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas da região, diz que o período provocou sérios transtornos. Quem trabalha com moda, como as várias confecções da região, estava em um momento de lançamento das coleções de outono e inverno, com os estoques cheios de produtos que tinham acabado de chegar. “Foi um prejuízo grande, com produtos estocados e parados”, conta.

O dirigente acrescenta que a pandemia provocou uma aceleração na busca pelo comércio eletrônico, que já era usado na região por cerca de 30% a 40% das empresas. Quem já tinha um comércio eletrônico viu as vendas online melhorarem, mas quem não estava presente em nenhuma plataforma precisou correr atrás.

“A gente aumentou muito a presença no comércio eletrônico e nas redes sociais. Então, isso foi um impulso. E os que não estavam, agora já estão”, enfatiza. “A gente sabe que isso é inexorável. Mesmo que as coisas retornem a um novo normal, o comércio eletrônico vai fazer parte da nossa vida cada vez mais. Disso, não tem como fugir”, completa.

Imagem: Reprodução

Fonte: Mercado e Consumo

Novos dados de comparação da ACI Worldwide revelaram um aumento projetado de 27% nas transações globais de comércio eletrônico durante o período de festas de outubro de 2020 a dezembro de 2020. Os dados, baseados em centenas de milhões de transações de comércio eletrônico de comerciantes globais, também projetaram um aumento de 40% nas compras online e retirada na loja (BOPIS) ou click-and-collect.

“Embora várias lojas físicas tenham fechado devido à pandemia, seus sites de e-commerce continuam disponíveis. Por outro lado, algumas lojas que reabriram não têm visto muito tráfego de pessoas devido à preocupação dos consumidores com grandes multidões. Portanto, como os consumidores passam mais tempo em casa, esperamos que o BOPIS seja o principal canal de entrega que os consumidores vão utilizar para fazerem suas compras de fim de ano”, disse Debbie Guerra, vice-presidente executiva da ACI Worldwide.

As transações globais de comércio eletrônico aumentaram 21% em setembro de 2020 em comparação com setembro de 2019, de acordo com os dados da ACI. Além disso, os fraudadores continuaram a comprar itens de maior valor, tais como tentativas de compra de produtos eletrônicos fraudulentos, cujo valor de compra aumentou em US$ 9 em 2020 em comparação com 2019.

“Esperamos que o canal de entrega BOPIS cresça tanto para os consumidores genuínos, quanto para os fraudulentos, pois os comerciantes, grandes e pequenos, continuam acrescentando isto como uma nova opção devido à pandemia”, continuou Guerra.

“O uso acelerado dos canais de pagamento digitais devido à pandemia resultou tanto em transições entre canais, como o BOPIS, quanto na eliminação das fronteiras entre os próprios canais – como o uso de dispositivos móveis e o check-out móvel dentro de lojas físicas.” Este movimento em direção ao digital abriu um caminho para expandir o alcance do mercado dos comerciantes, melhorando a experiência da trajetória de compra – mas também significa uma maior exposição à fraude, para a qual os comerciantes devem estar preparados à medida que avançamos na temporada de férias. ”

Principais conclusões:

Tendências de compra do comércio eletrônico:

Os setores que continuam a experimentar grandes aumentos nas compras em setembro incluem os games (aumento de 71%) e o varejo (aumento de 45%).
Os setores que continuam experimentando grandes diminuições nas compras em setembro incluem viagens (diminuição de 21%) e venda de passagens (diminuição de 75%).
O preço médio dos tickets de compras genuínas caiu US$ 26 em 2020 em comparação com 2019.
O volume de compras aumentou YoY em todas as regiões, impulsionado por itens de volta às aulas, tais como roupas, conteúdo de aprendizagem online, artigos de papelaria, eletrônicos e DIY.

Tendências de fraude:

O valor transacional das tentativas de fraude aumentou 0,4% em setembro, impulsionado pelas compras de eletrônicos, sendo a compra online com coleta na loja o canal de escolha dos fraudadores.
Impulsionado pelo setor de eletrônicos, o preço médio dos ingressos para tentativas de fraude aumentou em US$ 9 no período de janeiro a setembro de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019.
Os estornos sem fraude aumentaram 12% em setembro de 2020 em comparação com setembro de 2019; isto tem aumentado a uma taxa decrescente com base nos meses entre março e julho (como os estornos levam aproximadamente 45 dias para serem processados, os dados completos mais atuais são de agosto de 2020).

Fonte: Mercado e Consumo

Isolamento social fará US$ 7,5 bilhões em vendas migrarem para canais digitais este ano no Brasil

As restrições de circulação impostas pela pandemia vão fazer com que US$ 7,57 bilhões em vendas migrem este ano do varejo tradicional para o comércio eletrônico no Brasil. A estimativa é da consultoria Euromonitor International, que enxerga um avanço na participação do comércio eletrônico no faturamento total do varejo. A expectativa é de que essa fatia atinja um patamar de 12%, contra uma participação de 8% em 2019.

“É uma realocação de recursos”, resume Marcel Motta, diretor-geral da Euromonitor no Brasil. que projeta retração de US$ 6,2 bilhões no volume de vendas do varejo brasileiro como um todo, na comparação entre 2020 e 2019. O montante leva em consideração uma taxa de câmbio fixa, a valores constantes de 2019. Em termos percentuais, o tombo previsto para o varejo nacional é de 6,5%.

No extremo oposto, o comércio eletrônico no país deve movimentar US$ 27,6 bilhões este ano, o que significará um aumento de 45% no faturamento.

Fonte: Valor Investe

O banco revisou suas estimativas para o e-commerce brasileiro e projeta crescimento de 53% em 2020, ante 43% das projeções anteriores

Para o Goldman Sachs, a retomada das operações nas lojas físicas e as menores restrições à mobilidade devem representar uma desaceleração “apenas marginal” para o comércio eletrônico no terceiro trimestre deste ano. O banco revisou suas estimativas para o e-commerce brasileiro e projeta crescimento de 53% em 2020, ante 43% das projeções anteriores,o que representa participação de 11% em todo o varejo do país.
De acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (21), os dados de aplicativos das varejistas caminham para uma aceleração de 84% no número de downloads, após passarem quatro semanas em alta de 64%. “Essa aceleração pode sugerir um desvio da consistente tendência de desaceleração observada nos meses de julho a setembro”, afirmam os analistas.

O aplicativo Americanas, da B2W, registrou uma aceleração nas duas últimas semanas, enquanto o aplicativo do Mercado Livre teve taxas de crescimento “voláteis” e se tornou o terceiro da categoria mais baixado neste ano, ultrapassando Casas Bahia, da Via Varejo.

Prime Day
Já os apps da Amazon e do Magazine Luiza se destacaram no final de semana de 11 de outubro. Para o Goldman Sachs, o app da Amazon se beneficiou da temporada de promoções do Prime Day, enquanto o Magalu trabalhava com uma base de comparação mais baixa.

Apps de beleza
Segundo estimativas do Goldman Sachs, os downloads de aplicativos do segmento de beleza estão voláteis, com crescimento de 111% entre 28 de setembro e 11 de outubro. Um exemplo é o aplicativo do Boticário, que “seguiu uma tendência similarmente volátil com um crescimento relativo muito mais lento”, apesar de ter avançado mais de 100%. Já o aplicativo da Natura mantém patamar estável, enquanto o da Raia Drogasil segue em queda após atingir um pico de downloads em agosto.

Moda
No vestuário de moda, a C&A Brasil possui o aplicativo mais baixado no último ano, mas registrou desaceleração na última semana, de 512% para 412% de alta. As Lojas Renner “permanecem voláteis, com tendências inconsistentes”.

Fonte: Valor Econômico

A sanção da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) completou dois anos em 14 de agosto e o Senado votou último dia 26 de agosto a medida provisória 959/20, que propôs o adiamento da LGPD. Mas na prática, a lei ainda não está em vigor e o início de sua vigência depende da sanção do presidente da República. Porém, muitas empresas estão correndo para se adaptar – já reparou que diversos sites e aplicativos estão atualizando as suas políticas de privacidade nos últimos dias?

O fato é que cedo ou tarde, a LGPD vai começar a valer. Mas em tempos de pandemia e home office, a nova lei traz consigo mais um desafio: manter a informação segura também na casa do colaborador. Segundo um estudo da consultoria Betania Tanure Associados, em março deste ano, 43% das empresas brasileiras adotaram o trabalho remoto, de lá para cá, o número aumentou e mesmo com a retomada, algumas companhias decidiram seguir no home office. E como cuidar dos dados nesse novo normal?

Vamos imaginar que um funcionário enviou um atestado ao RH por e-mail e o responsável precisou imprimir – porque ainda utiliza um modelo físico de arquivamento – e deixou o papel na impressora por alguns minutos. Nesse meio tempo, outro morador da casa foi buscar uma impressão e acabou vendo que o João, o tal funcionário, ficou três dias afastado porque estava com gripe. Para a nova lei, esse dado é sensível e se ele vazar, a empresa será penalizada – não importa se ele estava no escritório ou na casa do colaborador.

O exemplo acima, parece exagero, mas exemplifica o nível de cuidado que a LGPD exige. Uma saída será apostar cada vez mais em soluções digitais, que não usam papel, têm total rastreabilidade e rigorosos protocolos de segurança. Porém, algumas medidas podem ajudar neste novo momento:

• Treinamentos: conscientize sobre a importância da segurança da informação no dia a dia de cada um. Informe por que as medidas estão sendo tomadas e quais os seus impactos para tornar o ambiente mais seguro, mostrando os riscos de cada área e trazendo o contexto da proteção para atividade diária. O profissional do RH precisa saber que deixar o atestado na impressora é um risco.

• Políticas: crie protocolos para evitar que pessoas não autorizadas acessem a rede interna da organização. Atualize a sua política de proteção e se for o caso, o contrato de confidencialidade dos seus contratados. Além disso, não se esqueça de outros documentos essenciais como a política de privacidade e a política e cronograma de retenção de dados.

• Tecnologia segura: acesse a rede da empresa por uma VPN (sigla em inglês para rede privada virtual), que permite um nível de segurança maior para a rede interna por ser criptografada. Também disponibilize antivírus licenciado e atualizado para todos. Esse tipo de solução protege contra alguns tipos de ransomware, software malicioso que infecta o computador e sequestra as informações.

• Bloqueio: crie a cultura do bloqueio de tela. Oriente o colaborador sobre a importância de bloquear o computador quando estiver longe, mesmo que seja para pegar um café. Com o home office, o tempo daquela parada para fazer um lanche pode ser o suficiente para, por exemplo, uma criança enviar sem querer aquele e-mail incompleto.

A entrada em vigor da LGDP segue aguardando a sanção presidencial, mas já temos uma certeza: a nova regulamentação virá. E com todos trabalhando de casa, as companhias precisam prover proteção e treinar as pessoas para que ferramentas e processos estejam em compliance. Vale lembrar que a liderança também precisa se engajar e dar o suporte necessário para a propagação da cultura de segurança e cumprimento da lei.

Por Juliane Borsato Beckedorff Pinto, consultora de pós-venda da ao³

Via InforChannel

Quarta, 23 Setembro 2020 07:16

Novidades da Zebra miram varejo e logística

Computadores de mão chegam para aproveitar o boom do comércio eletrônico neste momento de pandemia

A Zebra Technologies anunciou seus novos computadores móveis corporativos, o TC21 e o TC26, voltados para diversas aplicações, mas principalmente o varejo e a logística, negócios que cresceram muito nos últimos meses por conta da pandemia da Covid-19. Também estão no radar os setores do agronegócio, saúde, indústria, governo, entre outros. Os equipamentos foram desenvolvidos especialmente para os negócios da América Latina, levando em conta as principais necessidades das operações atualmente, como o distanciamento social e ganho de eficiência. Os equipamentos serão comercializados por uma rede de mais de 700 pontos de vendas em todo o Brasil.

“Este momento forçou as empresas a acelerarem a jornada digital e diversos números mostram isso. A consultoria Ernest & Young diz que mais de 59% dos atendimentos já são por canais digitais, a Febraban afirma que 74% das transações bancárias são online e a Abcom divulgou um aumento de 400% no número de novas lojas virtuais no primeiro semestre”, diz Vanderlei Ferreira, presidente da Zebra Technologies Brasil.

Segundo ele, a alta na demanda pelo comércio eletrônico vem forçando as empresas a serem mais ágeis e seguras, com maior consistência entre os diferentes canais de vendas e opções de entrega mais rápidas. Também se tornou necessário atingir eficiência máxima com menos funcionários no local de trabalho.

Os novos computadores de mão da Zebra contam com sistema operacional Android 10 e chegam para oferecer mais produtividade e eficiência em empresas de todos os portes, incluindo pequenas e médias, já que podem ser adaptados de acordo com as necessidades do cliente. A única diferença entre os dois modelos é que o TC26 suporta chip de celular, enquanto o TC21 tem apenas conexão Wi-Fi.

Com scanner integrado e resistente a quedas, os dispositivos ainda oferecem transmissão de voz de alta qualidade e as diferentes opções de conectividade sem fio. Assim, trabalhadores e tomadores de decisão podem se comunicar sem a necessidade de aproximação física. Suas baterias de longa duração têm autonomia para cobrir turnos de 10 a 14 horas e são removíveis, podendo ser carregadas sem deixar o equipamento parado.

Além disso, o TC21 e o TC26 contam o Mobility DNA, um conjunto de ferramentas de software que otimiza o gerenciamento e o manuseio dos equipamentos. Os aparelhos também trazem o LifeGuard para Android, que garante acesso a atualizações de segurança. Já o Zebra OneCare fornece suporte e serviços técnicos.

Serviço
www.zebra.com

Via InforChannel

 

Próxima versão do navegador vai receber funcionalidade de segurança para impedir golpes chamados 'drive-by download', que baixam arquivos maliciosos no computador da vítima

Em mais um passo para o aprimoramento de proteção ao usuário, a Mozilla anunciou que o Firefox contará com novos recursos de segurança capazes de bloquear downloads automáticos de páginas infectadas com malware. O mecanismo deverá ser lançado em outubro e estará disponível no Firefox 82 — próxima atualização do browser.

Chamado de drive-by download, esse tipo de ataque geralmente ocorre quando um usuário acessa uma página contendo um código malicioso (em forma de scripts) inserido por um cibercriminoso. Assim que a página é visitada, o código se aproveita de falhas de segurança dos navegadores padrões e "força" um download automático, surpreendendo o internauta.

Caso o arquivo baixado seja executado pelo indivíduo, dados pessoais (como senhas bancárias e logins de contas) podem ser roubadas de seu dispositivo. O ataque também permite a desativação de recursos do sistema operacional, como internet, central de segurança, restauração do sistema, entre outros.

A nova proteção anunciada para o Firefox baseia-se em arquivos baixados de iframes em sandboxes — geralmente utilizados para carregar anúncios e widgets incorporáveis, como trilhas de música, vídeos e podcasts. Os cibercriminosos incorporam os códigos maliciosos nesses iframes, de forma a mascarar o conteúdo infectado e autorizar (sem o consentimento do usuário) o download do arquivo.

O Chrome foi o primeiro a bloquear downloads automáticos iniciados a partir de iframes em sandboxes com o lançamento do Chrome 72, em março de 2019. O recurso foi efetivamente incorporado na versão 83 do navegador, bloqueando qualquer arquivo baixado via iframes em sandboxes.

O Microsoft Edge é outro navegador que também passou a utilizar o artifício para garantir maior segurança aos seus usuários.

Um recurso semelhante foi oferecido à equipe do Safari, mas a companhia não anunciou nenhum plano para a implementação da aplicação protetiva.

Via: ZDNet

Quarta, 09 Setembro 2020 11:12

Novidades chegam ao WhatsApp Web

Depois de muita espera, o WhatsApp Web finalmente está liberando o modo escuro para todos os usuários. De acordo com equipe do site WABetaInfo, a novidade está presente na versão 2.2035.15.

Com isso, agora é possível escolher entre o modo claro, escuro ou até mesmo deixar que o aplicativo sincronize o tema com o Windows 10. Neste caso, o aplicativo se adapta automaticamente. Um outra novidade que está sendo testada pelo WhatsApp Web é voltada aos papéis de parede do mensageiro. O recurso ainda está em desenvolvimento e não há previsão para ser lançado.