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Segunda, 04 Outubro 2021 05:09

O fenômeno do marketplace no Brasil de 2021

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A possibilidade de aproveitar e-commerces que recebem centenas de milhões de visitas por mês para que pequenas empresas anunciem seus produtos é um fenômeno que não para de crescer. Para explicar o desenvolvimento desse modelo de vendas, Felipe Mendes, general manager Latin America da GfK, apresentou um estudo que traça as principais engrenagens que fazem o marketplace acelerar e render no Brasil, no Fórum E-Commerce Brasil – Grand Connection.

Em uma análise do e-commerce brasileiro, é possível perceber que pouco mais da metade da base de sellers se classifica como dono do próprio negócio e a maioria (32%) das empresas se denomina como pequenas ou micro. Com sedes concentradas em São Paulo e sellers em categorias complexas, um terço das empresas afirma que têm até três funcionários.

Outra característica levantada por Mendes é a de que a pandemia foi um claro acelerador para marketplaces: 84% das empresas entrevistadas vendem por esse modelo, que é a opção mais citada, quando comparada à vendas em loja física, loja própria online e whatsapp.

“Essa expansão também pode ser vista no faturamento, que dobrou em 2020 no canal online e segue tendência de crescimento em 2021”, assegura. Segundo um estudo apresentado em junho deste ano, dentro do universo online, que alcançou 44% de importância em 2021, o marketplace ganha força e já representa um quarto das vendas das categorias principais de bens duráveis.

A partir dos dados anunciados, Mendes deixa como provocação para os empresários, o teste de estratégias considerando sellers, shoppers e marketplace, além de tentar resolver a complexidade crescente do seller para fidelizar o consumidor.

Por Marina Teodoro, em cobertura especial para o Fórum E-Commerce Brasil.

 

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